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Transmissora de energia Taesa vê lucro saltar 42% no segundo trimestre – Edição da Tarde

A transmissora de energia Taesa reportou lucro líquido de R$ 437,8 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 42,4% na comparação com o mesmo período de 2019. O resultado foi ajudado por aquisições passadas e novos ativos em operação, o que demonstra a resiliência de negócios de transmissão em meio à pandemia do coronavírus, segundo avaliação da empresa.

A elétrica, que tem como acionistas a estatal mineira Cemig e a colombiana Isa, registrou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 316,8 milhões, com alta de 2,4% na comparação anual. A receita líquida atingiu R$ 755,7 milhões, com alta de 76,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

Conforme avaliação da empresa, outros fatores também impulsionaram o resultado. Entre eles, maiores investimentos em projetos em construção, que tiveram efeitos positivos sobre receita de implementação (R$ 133,8 milhões ) e equivalência patrimonial (R$ 43 milhões). As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.

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Raízen recebe autorização para comercializar energia a partir do biogás

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A Raízen Energia, joint venture entre Cosan e Shell, está autorizada a comercializar energia elétrica a partir de sua planta de biogás. Com capacidade para produzir 138 mil MWh por ano, a iniciativa tem como objetivo produzir energia e gás por meio da conversão da torta de filtro e vinhaça, subprodutos da cana-de-açúcar.

Com escala de produção de energia suficiente para abastecer o município de Guariba (SP), onde está localizada, e as cidades próximas, a unidade recebeu, ontem (12/08), a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para comercializar energia. A operação ficará a cargo da Raízen Geo Biogás, joint venture com a Geo Energética. As duas empresas trabalharam em parceria no desenvolvimento da planta de biogás, que tem capacidade instalada de 21MW.

Com a autorização, a planta passa a fornecer a energia gerada ao grid, praticamente um ano e meio antes do início do contrato firmado a partir do leilão de 2016, no qual a empresa foi vencedora, fornecendo 96 mil MWh da energia gerada. Já o volume excedente poderá ser negociado no mercado livre. (Jornal da Cana)

Usina Santa Cruz é a primeira unidade sucroenergética do Brasil a ser interligada à rede de distribuição de gás natural

O portal Cana Online informa que a Usina Santa Cruz, unidade da São Martinho, localizada em Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, é a primeira usina de açúcar e etanol do Brasil a ser interligada à rede de distribuição de gás natural. A ligação, realizada pela Gas Brasiliano, ocorreu na última terça-feira (112/08).

O projeto contou com investimento de aproximadamente R$ 500 mil, que incluiu a construção de 300 metros de rede em aço instalada sob a rodovia SP 255. O abastecimento dos veículos na Santa Cruz será feito em local específico para o gás natural veicular (GNV), com estrutura e equipamentos de compressão e dispenser de abastecimento instalados pela usina.

De acordo com Paulo Lucena, diretor técnico-comercial da Gas Brasiliano, a experiência bem-sucedida da Santa Cruz mostra como é viável o uso do gás natural para abastecimento de frotas pesadas, o que deve gerar interesse de outras usinas, ajudando assim a acelerar o processo de utilização desta fonte de energia nas frotas pesadas tanto de usinas como de outros tipos de empresa.

O executivo ressalta que o uso do gás natural em frotas pesadas é apenas um dos pilares do tripé dos projetos de expansão na área de concessão da empresa baseados nas parcerias com o setor sucroenergético. “Os outros envolvem a usina híbrida, que utiliza a biomassa da cana-de-açúcar associada ao gás natural para geração de energia e o biometano, gás gerado a partir do processamento de resíduos da cana-de-açúcar como a vinhaça.”

PANORAMA DA MÍDIA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou hoje (13/08) que está analisando as informações de possível detecção de traços do novo coronavírus em embalagem de frango de origem brasileira, feita por autoridades municipais de Shenzhen, na China.

O Ministério da Agricultura brasileiro disse que ainda não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre o caso, mas que entrou em contato com a Administração-Geral de Aduanas da China em busca de informações. (UOL)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não há evidência de transmissão de convid-19 na cadeia de alimentos (Valor Econômico).

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O Valor Econômico informa que a China troca cargas de soja do Brasil por grãos dos Estados Unidos, em busca de melhores preços. Segundo confirmou a agência de notícias Bloomberg, essa troca tem envolvido contratos firmados no início do ano com exportadores brasileiros, a valores mais elevados que os praticados atualmente.

A reportagem explica que os preços da soja brasileira subiram em meio à redução da oferta, mas nos EUA a colheita do ciclo 2020/21 se aproxima e a “super safra” esperada já pesa sobre as cotações praticadas no país – e refletidas na bolsa de Chicago. Na última segunda-feira (10/08), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou encomendas de quase 600 mil toneladas de soja para a China em negociações realizadas no fim da semana passada.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje (13/08) que Israel estabelecerá a normalização das relações com os Emirados Árabes Unidos e renunciará, por enquanto, aos planos de anexar o território ocupado da Cisjordânia para se concentrar em melhorar seus laços com o resto do mundo árabe.

Israel não tinha, até agora, relações diplomáticas com países árabes do Golfo, e os recentes anúncios de anexação de parte da Cisjordânia eram encarados como um impeditivo para a normalização, apesar da ameaça comum que é o aumento da influência regional do Irã. (O Estado de S. Paulo)

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