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Três grupos disputam refinaria da Petrobras no Paraná – edição da Manhã

O Valor Econômico informa que três empresas apresentaram propostas pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e estão na disputa pelo ativo da Petrobras. Segundo o jornal, os investidores interessados acompanham os desdobramentos do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido para impedir a venda das refinarias da estatal.

Ao mesmo tempo, a petroleira negocia com Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, a assinatura do contrato para venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. O Valor apurou que as propostas apresentadas pela Repar foram próximas, o que levou a Petrobras a abrir, então, uma nova rodada de negociações com as concorrentes. Entre os interessados no negócio, estão tanto empresas brasileiras quanto estrangeiras.

O pedido para que o STF se posicione sobre a venda de refinarias partiu das mesas do Congresso Nacional. O julgamento do STF começou na sexta-feira com um voto contrário à estatal, dado pelo relator, ministro Edson Fachin. Em junho do ano passado, o plenário da Corte decidiu que as privatizações das chamadas “empresas-mãe” (controladoras e holdings) só podem ocorrer após aprovação de lei específica no Congresso, mas que o mesmo não vale para a alienação do controle acionário das subsidiárias.

Oferta Permanente: prazo para empresas ainda não inscritas termina nesta segunda-feira

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Em comunicado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que termina hoje (21/09) o prazo para preenchimento do formulário de inscrição, entrega de documentos de inscrição e pagamento da taxa de participação para novas inscrições de empresas interessadas em participar do 2º Ciclo da Oferta Permanente.

O prazo é apenas para novas inscrições. Na Oferta Permanente, a inscrição é realizada uma única vez. Assim, as licitantes que já possuem inscrição aprovada pela Comissão Especial de Licitação não precisam tomar mais nenhuma providência.

A Oferta Permanente consiste na oferta contínua de campos devolvidos (ou em processo de devolução) e de blocos exploratórios ofertados em licitações anteriores e não arrematados ou devolvidos à ANP.

Pesquisa: bateria de silício tem 10 vezes mais energia

Na Universidade de Dalaware, nos Estados Unidos, um professor de engenharia mecânica está desenvolvendo uma bateria de última geração que, segundo ele, alimentará dispositivos elétricos por mais tempo e possibilitará reduzir o preço de carros elétricos. “Se pudermos fazer isso acontecer, será uma mudança de paradigma”, diz Koffi Pierre Yao.

O pesquisador destaca que há urgência em se buscar alternativas no setor de transporte que, somente nos Estados Unidos, produz quase 30% das emissões de gases de efeito estufa do país. No Brasil, esse percentual é de 25% e está em alta. “Os veículos elétricos, se amplamente adotados, podem desacelerar o ritmo das mudanças climáticas, afirma Yao.

Ele explica que as baterias de íon de lítio, recarregáveis, como as de um celular ou um carro elétrico, funcionam convertendo reações químicas em energia elétrica (assim como as células de hidrogênio) e, para fazer isso, cada uma delas é construída com dois eletrodos – também conhecidos como transportadores de energia.

Um desses, denominado ânodo, é normalmente feito de grafite. O que Yao está tentando desenvolver é um ânodo feito de silício, material mais barato e que pode armazenar e fornecer até 10 vezes mais energia, segundo o pesquisador. As informações foram publicadas pelo Correio Braziliense.

Leilão de biodiesel complementar negocia 8,5 milhões de litros; preço salta 25%

O 75° leilão de biodiesel complementar negociou um total de 8,5 milhões de litros do combustível renovável para atendimento à mistura obrigatória no diesel, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço médio do certame, de 5,723 reais por litro, representou ágio médio de 38,13% frente à média ponderada dos preços máximos de referência regionais e ainda um avanço de 25% na comparação com o leilão complementar anterior, no final de julho. O preço também foi superior ao valor médio de 5,043 reais/litro registrado no 75° leilão, cujos resultados foram divulgados em 31 de agosto, que negociou 1,19 bilhão de litros. As informações foram publicadas pelo site da ANP e pelo portal Brasil Agro.

Petrobras inicia venda de unidade de fertilizantes no Paraná

A Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas ações na empresa Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA), no estado do Paraná. As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

A ANSA possui uma unidade industrial de fertilizantes, com capacidade de produção de 1.975 t/dia de ureia e 1.303 t/dia de amônia. A planta encontra-se atualmente hibernada. (Fonte: Agência Petrobras)

Huawei vai fornecer tecnologia para usina solar brasileira

A empresa chinesa Huawei vai fornecer tecnologia para a maior usina solar do Brasil. A empresa fechou pareceria com o grupo Rio Alto para a ampliação do Complexo Solar de Coremas. na Paraíba. A solução proposta pela Huawei promete reduzirem até 5% o custo da energia gerada nas cinco usinas que compõem o complexo. A informação foi publicada pelo Estado de Minas.

PANORAMA DA MÍDIA

‘Perdas atingem quase um terço dos fundos DI’ é a manchete da edição desta segunda-feira (21/09) do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, o desempenho dos fundos reflete o que está ocorrendo no mercado secundário de títulos do Tesouro Nacional, em especial de LFT, que registrou desvalorização em seis pregões consecutivos até o dia 18. Com o aumento das preocupações fiscais, os títulos públicos estão perdendo valor no mercado secundário e as LFTs, papéis que acompanham a variação da taxa Selic, já são negociadas com deságio, ou seja, abaixo de seu valor de face.

Como os fundos DI investem muito nesses papéis e também em LTNs, ao fazer marcação a mercado dos preços desses títulos começam a apresentar prejuízo – o investidor só realiza a perda, porém, se resgatar suas cotas. Considerando que outras carteiras ainda podem ajustar os investimentos a valor de mercado, o número de fundos com “cota negativa” pode aumentar. Segundo especialistas do mercado, se a situação não se reverter em breve, há um risco de o investidor em fundos DI, de perfil conservador, começar a sacar os recursos, o que agravaria ainda mais o quadro, ao obrigar o gestor a se desfazer dos papéis com desvalorização.

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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que a atuação do prefeito Bruno Covas (PSDB) no combate aos efeitos da pandemia de covid-19 é aprovada por 54% dos paulistanos e reprovada por 40%, segundo pesquisa do Ibope feita em parceria com o Estadão e a Associação Comercial de São Paulo (AGSP).

Desde março, quando começou a pandemia e foi feita a primeira pesquisa da parceria Ibope/AGSP/Estadão, tanto Covas quanto o governador João Doria (PSDB) tiveram melhora na avaliação de suas gestões por parte dos moradores da capital. Nos últimos seis meses, o prefeito, que é candidato à reeleição, viu a avaliação positiva de sua administração subir oito pontos porcentuais. A parcela da população que considera a administração boa ou ótima passou de 20% para 28%, enquanto as de ruim/péssimo caíram de 32% para 28%.

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O jornal O Globo informa que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou mais um suposto esquema para desviar dinheiro público da Saúde do Rio, durante a gestão do governador afastado Wilson Witzel e do ex-secretário Edmar Santos, em que teria sido instituída uma espécie de “rachadinha” de repasses do Fundo Estadual de Saúde a sete prefeituras.

Do total transferido para esses municípios, o grupo receberia de volta 10% do valor. A modalidade de desvio foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) na segunda denúncia em que aponta Witzel como líder da organização criminosa.

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Os recursos para fiscalizações trabalhistas e operações de combate ao trabalho escravo caíram quase pela metade no governo Jair Bolsonaro na comparação com a média de anos anteriores, informa a Folha de S. Paulo. De 2013 a 2018, a verba para essas ações foi, em média, de R$ 55,6 milhões por ano. De 2019 a 2021, essa média recuou para R$ 29,3 milhões.

De acordo com a reportagem, o valor destinado para supervisão das condições trabalhistas foi corrigido pela inflação no período e considera o montante proposto pelo Executivo no projeto de Orçamento de cada ano, inclusive para 2021.

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