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Trump pede à Opep que reduza os preços do petróleo – Edição do dia

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Foto: Agência Petrobras
Foto: Agência Petrobras

Donald Trump pediu à Opep que reduza os preços globais do petróleo e insistiu que os bancos centrais ao redor do mundo reduzam as taxas de juros “imediatamente” depois.

Em um discurso para executivos em Davos na quinta-feira (23/1), o presidente dos Estados Unidos instou a Arábia Saudita e outros produtores a reduzirem o custo do petróleo bruto, expressando descontentamento por não terem feito isso antes.

“Vou pedir à Arábia Saudita e à Opep que reduzam o custo do petróleo. Vocês têm que baixar. O que, francamente, me surpreende que não tenham feito antes da eleição”, disse ele. “Agora o preço está alto o suficiente para que essa guerra continue”, disse ele, referindo-se à invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.

“Vocês têm que baixar o preço do petróleo, isso acabará com essa guerra. Vocês poderiam acabar com essa guerra”, acrescentou. (Folha de S. Paulo – com informações do jornal Financial Times)

Aneel abre consulta para aprimorar regras e procedimentos de comercialização da CCEE

Em reunião da diretoria colegiada realizada na última terça-feira (21/1), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a abertura da consulta pública nº 001/2025, que busca aprimorar as regras e procedimentos de comercialização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em atendimento à resolução normativa nº 1.085/2024, no que se refere às diretrizes regulatórias para o controle de performance de usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente, cuja participação no mecanismo de realocação de energia (MRE) é discricionária.

A consulta ficará aberta por 45 dias. Os documentos dela serão disponibilizados na página de consultas públicas no portal da Aneel. As contribuições poderão ser enviadas entre 22 de janeiro a 7 de março de 2025. (Fonte: Aneel)

Rombo na Eletros chega a R$ 1 bilhão, e desconto quase zera benefícios

Cerca de 630 aposentados da Eletros, fundo de pensão da antiga estatal Eletrobras, começam a receber nesta semana contracheques com descontos de quase a totalidade do benefício, informa o Valor Econômico.

Essas pessoas, com idade média de 80 anos, estavam amparadas por uma liminar que suspendeu em 2020 a cobrança de parcelas extraordinárias para cobrir déficits do plano de benefício definido da fundação em 2011, 2013, 2015, 2020 e 2021. A decisão, no entanto, foi cassada em 2024 e, agora, tudo que deixou de ser pago no período, o equivalente a R$ 170 milhões, será descontado em percentuais levando em conta a expectativa de vida de cada um.

A reportagem ressalta que o quadro do plano é grave. De acordo com balancete de 26 de dezembro de 2024, se todos os déficits forem somados, o total chega a R$ 1,04 bilhão, o equivalente a 63% do patrimônio de 1,667 bilhão. Em 2023, o resultado acumulado ficou no negativo em R$ 78 milhões e em 2024, até novembro, em R$ 234 milhões.

IPCA-15 de janeiro deve mostrar deflação

A prévia da inflação de janeiro será divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (24/1) e deve registrar estabilidade ou uma pequena deflação, de acordo com análise da colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo.

A mediana das expectativas para o IPCA-15 é de queda da 0,01%. O Bradesco espera alta de 0,10%. Enquanto a LCA projeta deflação de -0,22%. A inflação acumulada em 12 meses também deve recuar, passando de 4,71% em dezembro para cerca de 4,35%, dentro da meta.

Mas a alegria deve durar pouco. Esse movimento reflete, principalmente, o impacto da redução nos preços da energia elétrica, impulsionada pelo bônus de Itaipu e pela mudança na bandeira tarifária. Ou seja, é algo temporário. Marianna Costa, economista da Mirae Asset, reforça que o alívio em janeiro será pontual.

“Com o fim do desconto de energia, o IPCA de fevereiro deve acelerar para cerca de 1,30%, trazendo novamente a inflação acumulada em 12 meses para acima do teto da meta”, afirma Marianna Costa.

A queda nos preços do grupo Habitação, especialmente nas tarifas de energia elétrica, deve ser o principal responsável pela desaceleração da inflação, consideram os economistas.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Discussões sobre medidas do governo para conter a alta dos preços dos alimentos têm preocupado economistas e agentes do mercado em virtude do grave quadro fiscal. O temor de que algumas propostas possam ter impacto nas contas públicas, como a concessão de subsídios, chegou a afetar os ativos domésticos. No entanto, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) descartou subsídios ou redução de tributos para baratear alimentos.

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Folha de S. Paulo: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (23/1) que exigirá uma redução imediata da taxa de juros e que outros países deveriam seguir o exemplo. Este foi seu primeiro ataque direto à política monetária do Fed (Federal Reserve), o banco central americano, desde que reassumiu o cargo nesta semana.

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O Estado de S. Paulo: Divulgados desde as últimas semanas de 2024, indicadores mais fracos de varejo, serviços, criação de empregos e produção industrial sinalizam que a atividade econômica no País perde força e instituições financeiras começam a trabalhar com a possibilidade de recessão técnica – quando há contração em dois trimestres consecutivos. 

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O Globo: Um juiz de Seattle suspendeu temporariamente nesta quinta-feira (23/1) o decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, que proibia o direito à cidadania para filhos de mães imigrantes em situação irregular ou com visto de permanência temporário, como estudantes e turistas, se o pai não for cidadão americano ou tiver visto de residência permanente. A decisão representa o primeiro revés de Trump na Justiça desde que retornou à Casa Branca.

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