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Trump tira os EUA do Acordo de Paris e perdoa invasores do Capitólio – Edição do dia

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Imagem: -pixabay
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), assinou ontem (20/1) os primeiros atos executivos de sua gestão, como a retirada do país do Acordo de Paris e a concessão de perdão aos invasores do Capitólio, em janeiro de 2021.

Ele revogou decretos do governo de seu antecessor, Joe Biden (Partido Democrata). O republicano assinou os atos em um estádio em Washington, D.C., com a presença de apoiadores. Depois, seguiu para o Salão Oval da Casa Branca para finalizar a edição de 78 decretos de Biden. (portal Poder 360)

Trump vai favorecer combustíveis fósseis, mas é improvável reviravolta em energia limpa

A resistência de Donald Trump às políticas climáticas de Joe Biden são bastante conhecidas, mas ninguém sabe ao certo se o novo presidente dos Estados Unidos terá, de fato, poder legal e político para caçar os incentivos fiscais da administração passada aos produtores de energia limpa. Por outro lado, é praticamente certo que o republicano impulsionará a produção de combustíveis fósseis no país.

Ontem (20/1), Trump declarou emergência nacional na área de energia devido aos custos crescentes no setor, que pressionam a inflação no país. O republicano afirmou também que aumentará as perfurações de poços de petróleo.

Ele disse que os EUA “têm mais petróleo e gás do que qualquer nação no mundo, e nós vamos usar isso,” “Vamos reduzir os preços, reabastecer nossas reservas estratégicas até o topo e exportar energia americana para todo o mundo.”

No fim do dia, o republicano revogou uma ordem de Biden que estabelecia que carros elétricos deveriam representar metade das vendas de veículos novos nos Estados Unidos até 2030. (Folha de S. Paulo)

Donald Trump toma posse declarando emergência energética e na fronteira sul

Em seu primeiro discurso como o 47° presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a declaração de emergência energética nacional, para elevar a produção de petróleo e gás no país, assim como de emergência na fronteira com o México para combater a imigração ilegal. Trump prometeu ainda uma “era de ouro” para os EUA, ao revogar 78 ordens executivas do ex-presidente Joe Biden e retirar o país do Acordo Climático de Paris.

“A crise inflacionária foi causada por gastos excessivos e pela alta nos preços da energia, e é por isso que hoje [ontem] também declararei uma emergência energética nacional. Vamos perfurar, e perfurar muito”, disse Trump, em discurso de 30 minutos. (Valor Econômico)

Trump assume sob expectativa de alta global dos preços do petróleo

Reportagem da Agência Eixos destaca que o republicano Donald Trump iniciou ontem (20/1) seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, em meio a uma tendência de alta nos preços do barril de petróleo no curto prazo.

Nos últimos dias, a commodity chegou a ter um alívio, após o anúncio do cessar-fogo entre Israel e Hamas. No entanto, as restrições dos EUA ao suprimento na Rússia e a expectativa de novas sanções ao Irã tendem a afetar a oferta global e a impactar os preços. 

Trump prometeu reduzir os custos de energia no país e estimular a indústria de exploração de produção de petróleo e gás. Também tem criticado fontes de energia renováveis, como a geração eólica.

Solução para o curtailment é a Aneel “cumprir a lei” , diz presidente da Abeeólica

O segmento de energia eólica passou por um “inferno astral” em 2024, na avaliação da presidente da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias), Elbia Gannoum, principalmente por conta do curtailment (cortes na produção de energia impostos aos geradores que provocam prejuízos). “Foi o pior ano da eólica para nós”, disse a executiva, em entrevista à Agência Infra.

Para Elbia, a solução para o problema seria a “a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cumprir a lei” e garantir o ressarcimento dos cortes aos agentes. “É o que está na lei de 2004, que tanto o ambiente de contratação livre quanto o ambiente de contratação regulada sejam tratados do mesmo jeito, porque corte de geração é corte de geração”, disse. “Essa inovação da ANEEL foi absurda, na nossa perspectiva”, completou a executiva.

Se os geradores precificarem antecipadamente o risco do curtailment, a conta acabará recaindo sobre o consumidor ainda mais cara, explicou ela: “Se vou fazer uma usina eólica, mas não tenho garantia se vou gerar e ter receita, vou precificar ex-ante esse eventual corte de geração que pode acontecer e pode não acontecer, mas eu já vou pôr ele no preço e alguém vai pagar essa conta. Esse alguém é o consumidor”.

A presidente da Abeeólica também falou sobre a sanção do marco legal das eólicas offshore (Lei 15.097/2025), e sobre as expectativas para o primeiro leilão de cessão de uso do mar, que pode vir a ocorrer no segundo semestre de 2025. Além disso, ela apresentou uma perspectiva de retomada de crescimento da indústria eólica no Brasil no médio prazo, após enfrentar uma crise que surgiu na segunda metade de 2023 e eclodiu no último ano.

Hidrelétrica Mascarenhas recebe certificação de sustentabilidade

A hidrelétrica Mascarenhas recebeu certificação nível Gold da Hydropower Sustainability Alliance (HSA), entidade internacional de sustentabilidade em hidrelétricas. A usina, localizada no Espírito Santo, é a segunda na América Latina a receber o selo Gold no Hydropower Sustainability Standard (HSS), padrão da aliança internacional.

Mascarenhas pertence à Paraty Energia desde 2022, em sociedade com o fundo britânico Victory Hill, quando a empresa comprou o ativo da EDP, por R$ 1,22 bilhão.

O HSS avaliou 12 tópicos relacionados à resiliência climática, governança, preservação ambiental, relacionamento com os stakeholders, entre outros pontos, de acordo com a Paraty Energia. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Com reportagens e análises, a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ontem (20/1), é o principal destaque desta terça-feira (21/1), na mídia.

Ao tomar posse ontem como 47º presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, de 78 anos, afirmou em seu discurso que declarará emergência energética nacional para aumentar a produção de petróleo e gás no país e reduzir os custos para os consumidores americanos, assim como emergência na fronteira com o México para combater a imigração ilegal. (Valor Econômico)

Entre as dezenas de bilionários e políticos poderosos que participaram da cerimônia de posse de Donald Trump nesta segunda-feira (20/1), estavam os fundadores e presidentes das principais empresas de tecnologia do mundo. Mas, ao contrário da maioria, eles receberam alguns dos melhores assentos para acompanhar o evento. Os CEOs da Meta, Mark Zuckerberg, do X, Elon Musk, e da Amazon, Jeff Bezos, sentaram-se à frente de todo o gabinete de Trump, um sinal da importância que o republicano dará a esses magnatas da tecnologia em seu governo. Na fileira também estavam os presidentes do Google, Sundar Pichai, e da Apple, Tim Cook. (Folha de S. Paulo)

Donald Trump anunciou as primeiras e aguardadas medidas de efeito imediato, confirmando o fortalecimento do Executivo, apesar de contar com maioria, ainda que estreita, no Senado e na Câmara. Assinou parte delas, em uma quebra proposital de liturgia, no fim do dia, em mesa improvisada na arena esportiva no centro da cidade onde se concentravam dezenas de milhares de seus apoiadores. (O Globo)

A enxurrada de decretos é parte do esforço para reverter as políticas do democrata Joe Biden ao mesmo tempo em que o republicano avança para cumprir suas promessas de campanha. Isso inclui parar o que chama de “invasão” de imigrantes na fronteira, reduzir os custos de vida para os americanos e ampliar a produção de petróleo — ideia sintetizada no slogan ”drill, baby, drill” ou “perfure, baby, perfure”. (O Estado de S. Paulo)

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