A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou ontem (11/04), em Fortaleza, sessão presencial da audiência pública Nº 1/2019, para discutir questões relativas às regras para micro e minigeração distribuída.
De acordo com o site Ambiente Energia, que publicou matéria sobre o evento, a proposta que está em audiência tem como objetivo analisar diferentes alternativas para o sistema de compensação de energia elétrica, tendo em vista a necessidade de definir uma forma de valoração da energia injetada na rede que permita o crescimento sustentável da geração distribuída no Brasil.
Pelas regras atuais, a energia excedente gerada em uma unidade consumidora com micro ou minigeração pode ser injetada na rede da distribuidora e depois utilizada para abater integralmente o mesmo montante de energia consumida. Dessa forma, a energia injetada na rede pelo micro ou minigerador acaba sendo valorada pela tarifa de energia elétrica estabelecida para todos os consumidores.
A alternativa em discussão propõe que a forma de compensação atual seja mantida até que a potência de micro e minigeração distribuída instalada em cada distribuidora alcance determinado nível, tanto para sistemas remotos como locais, ou seja, quando a compensação ocorre no mesmo endereço onde a energia é gerada. O site Canal Energia também traz informações sobre o tema.
Itaipu: negociação entre Brasil e Paraguai ainda sem acordo para contratação de potência
Os sites Canal Energia e Brasil Agro publicaram matérias sobre a reunião entre representantes do Brasil e do Paraguai, realizada ontem (11/04), para discutir um acordo sobre a contratação da potência de Itaipu até 2022, incluindo 2019. Apesar de nenhum acordo ter sido fechado, os participantes consideraram que houve avanço nas negociações.
Segundo comunicado conjunto, uma nova reunião, ainda sem data, deve ser agendada para finalizar as negociações. As discussões ocorrem porque a Eletrobras e a Ande (estatal paraguaia de energia) ainda não definiram a contratação de potência de Itaipu para este ano. Sem entendimento, alguns compromissos da Itaipu poderão ser prejudicados, como o pagamento dos royalties aos dois países, a dívida da construção e, até mesmo, a remuneração pela energia cedida pelo Paraguai ao Brasil.
Eólica já é a segunda fonte da matriz elétrica brasileira com 15 GW de capacidade instalada
A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) informa que a energia eólica é o segundo recurso mais utilizado para a geração de energia elétrica no Brasil, com 15GW de capacidade instalada. Segundo dados pulicados no site da associação, são mais de 7 mil aerogeradores, em 601 parques eólicos instalados em 12 estados.
Além dos 15 GW de capacidade instalada, há outros 4,6 GW já contratados ou em construção, o que significa que, ao final de 2023, serão pelo menos 19,7 GW considerando apenas contratos já viabilizados em leilões, e com outorgas do mercado livre publicadas e contratos assinados até agora. Os dados da ABEEólica foram divulgados ontem (11/04) e incluem gráficos, balanço e perspectivas para o setor.
Aneel avalia nova licitação do Linhão de Tucuruí se não houver acordo com consórcio responsável
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, afirmou em entrevista ao portal de notícias G1, que o órgão pode recomendar nova licitação da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, conhecida como Linhão de Tucuruí. Essa seria uma alternativa, caso o governo e a concessionária da obra não cheguem a um consenso sobre como reequilibrar o contrato de construção da linha.
A linha de transmissão de energia que ligará Manaus e Boa Vista foi leiloada em 2011 para o consórcio formado pela Eletronorte e pela Alupar Investimentos e deveria ter entrado em operação em 2015, mas as obras ainda não começaram porque a concessionária enfrentou problemas com o licenciamento ambiental. Recentemente, a construção do Linhão foi considerada estratégica pelo governo, para solucionar o problema de abastecimento de Roraima, o que deve acelerar o processo de licenciamento ambiental.
PANORAMA DA MÍDIA
Governadores, parlamentares, empresários e o Executivo estão trabalhando juntos para a aprovação da reforma da Previdência. Esta é a pauta da reportagem de capa da revista IstoÉ, em circulação a partir de hoje (12/04), que chama a aliança estabelecida de “maior pacto federativo já visto em torno de um tema”.
A IstoÉ Dinheiro desta semana destaca “A era das concessões”. A partir do resultado do leilão de 12 aeroportos, realizado em março, a reportagem aponta o caminho encontrado pelo governo para “reduzir o tamanho do Estado, melhorar a qualidade dos serviços e ainda obter lucro”.
A revista Exame informa que 5,5 milhões de brasileiros ganham dinheiro com aplicativos de serviços de produtos ou serviços. A reportagem mostra como a era dos aplicativos mudou a forma como as pessoas compram, se locomovem e se divertem.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é o destaque da revista Época, assim como o plano nacional para o setor, apresentado pelo ministro ao presidente Jair Bolsonaro, no último dia 4. De acordo com a reportagem, o plano prevê a combinação de medidas repressivas com ações sociais nas áreas mais castigadas pela violência e pela pobreza. No entanto, Moro deixará para o Congresso uma das principais cobranças: mudanças na política antidrogas.
As revistas Carta Capital e Veja trazem reportagens de capa sobre o assassinato de um músico no Rio de Janeiro, com 80 tiros disparados por uma patrulha do Exército no último domingo. Diz a Veja: “Por engano, o Exército fuzila um músico. Nenhuma autoridade pede desculpa pela tragédia. Para onde vamos?”
A Veja traz, ainda, com destaque na capa de sua nova edição, matéria sobre a primeira foto de um buraco negro feita por cientistas. “A revelação representa um extraordinário avanço nos estudos sobre o universo”, enfatiza a revista.