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Ultra almeja ser um gigante de óleo e gás – Edição da Tarde

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente do conselho de administração e acionista da Ultrapar, Pedro Wongtschowski, disse que o grupo Ultra quer ser um gigante com nova cara. Com a venda da Oxiteno, da área química, e da rede de farmácias Extrafarma, o conglomerado financiará a consolidação de suas operações em óleo e gás, passo que em algum momento levará à entrada no mercado de gás natural.

A caminho de comprar sua primeira refinaria, a Alberto Pasqualini (Refap), o Ultra não deu só uma guinada de estratégia e portfólio. Nas diretorias e no conselho de administração, a renovação nos últimos três anos gira em torno de 70%. A mudança mais recente, ratificada esta semana, inclui a chegada ao colegiado de Marcos Lutz (ex-Cosan), Otávio Castello Branco Neto (do Patria) e José Luiz Alqueres (um dos grandes especialistas em energia no país). E no decorrer dos próximos dois anos, será escolhido o sucessor do próprio Wongtschowski, que inicia novo mandato como presidente do conselho.

O executivo explicou que a jornada rumo ao “novo” Ultra não foi fácil. Houve alguns tropeços e os desafios externos à companhia não foram poucos. E ocorre sob forte escrutínio dos investidores, que há algum tempo questionam, sobretudo, margens da Ipiranga. Segundo Wongtschowski, a gestão da distribuidora de combustíveis também está em revisão. A pandemia de covid-19 colocou pressão sobre os resultados e afetou duramente a operação de combustíveis, seu maior negócio.

Demanda por energia sobe 2,5% em fevereiro, informa ONS

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O monitoramento do Sistema Interligado Nacional (SIN) em fevereiro mostra crescimento de 2,5% na demanda por energia em comparação ao mesmo período de 2020. Com relação a janeiro, o avanço é de 0,8%, informa o boletim mensal de carga do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Mesmo sendo o segundo mês do ano com percentuais positivos, no acumulado dos últimos 12 meses a variação cai para 0,7% negativos em relação ao ano anterior.

Segundo o ONS, os números começam a refletir o agravamento da situação sanitária e desaceleração das atividades econômicas. Entre os setores, a indústria ainda vem mantendo a produção em patamares elevados, mas em níveis inferiores aos que vinham sendo observados anteriormente. (Canal Energia)

Neoenergia cria monitor digital de consumo de residências

As quatro distribuidoras da Neoenergia desenvolveram em parceria com a startup Smartiks uma ferramenta de baixo custo para monitoramento do consumo e geração de eletricidade em tempo real. A tecnologia poderá ser adotada por clientes residenciais ou empresariais de pequeno e médio porte.

A iniciativa foi realizada por meio do Programa de Eficiência Energética regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e envolve as concessionárias Coelba, Celpe, Cosern e Elektro. A ferramenta segue um conceito que já é aplicado por consumidores de energia em alta tensão, que é a gestão do uso da eletricidade em tempo real. (portal Energia Hoje)

Lucro líquido ajustado de R$ 72,5 milhões é registrado pela 2W Energia

Em 2020, a plataforma de energia renovável 2W Energia assinalou lucro líquido ajustado de R$ 72,5 milhões, com uma margem líquida de 9% – o melhor desempenho já alcançado pela empresa. A companhia, que também elabora parques solares e eólicos, estima que a performance é resultado de uma estratégia comprovada de desenvolver produtos digitais para o mercado de varejo.

A receita líquida da empresa em 2020 foi de R$ 790,2 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou a marca de R$ 116,7 milhões no ano, caracterizando uma margem de 14,8%. Ainda em 2020, lançada no último trimestre do ano, a divisão de varejo assegurou sozinha R$ 7,3 milhões de lucro bruto. A companhia comercializou um volume total de energia de mais de 460 MW/m no ano.

Ainda em 2020, a 2W Energia inaugurou sua plataforma de varejo, contando com produtos totalmente digitais, com objetivo de contribuir para a migração de empresas capacitadas a adentrarem no mercado livre de energia. (Portal Solar)

Enel e PicPay firmam parceria para pagamento da conta de luz com cashback

A Enel Distribuição Rio firmou uma parceria com o aplicativo PicPay para disponibilizar a opção de pagamento da conta de luz por meio da plataforma. A iniciativa é parte da estratégia da companhia da transformação digital dos canais de atendimento.

Segundo a Enel, o projeto visa facilitar as condições de pagamento da tarifa de energia e ajudar no orçamento doméstico das famílias, além de incentivar o uso dos meios digitais. A parceria entre as duas empresas também pretende incentivar a adimplência.

Os clientes que pagarem suas faturas pelo PicPay irão participar de um programa de cashback das empresas. A iniciativa concede um percentual do valor da conta de volta aos consumidores que optarem pelo pagamento através da modalidade crédito à vista no aplicativo. O valor máximo do cashback é de R$ 15,00. Contudo, o valor de retorno fica armazenado na carteira virtual do usuário e pode ser utilizado para transferências e pagamentos.

O benefício estará disponível a todos os consumidores dos 66 municípios da área de concessão da companhia. A ação já foi iniciada e será válida até o próximo dia 12/05, tanto para clientes adimplentes, quanto inadimplentes. (portal Energia Hoje)

PANORAMA DA MÍDIA

O Banco Central (BC) projeta que o nível de proteção em relação a óbitos após a segundo dose da vacina contra a covid-19 chega a 90%. O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, defendeu que avançar na vacinação é a variável mais importante para determinar a reabertura da economia, que pode ocorrer no segundo semestre se o Brasil mantiver o ritmo atual. (O Globo)

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O Ministério da Saúde está com dificuldades para refazer a reserva técnica de remédios do kit intubação, praticamente zerada. Esses medicamentos são usados no tratamento de pacientes de covid-19 em estado grave. Nota técnica da pasta do dia 12 de abril, obtida com exclusividade pelo Estadão, mostra que o governo tentou comprar doses para seis meses, mas só conseguiu 17% do planejado. Ontem (14/04), o ministro Marcelo Queiroga disse que deve receber mais lotes em até dez dias. (UOL – conteúdo Estadão)