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Ultragaz compra controle da Witzler por R$ 110 milhões e entra no mercado livre de energia – Edição do Dia

O Valor Econômico informa que a Ultragaz, empresa controlada pela Ultrapar, assinou contrato para a aquisição de 51,7% de participação na Witzler, companhia que atua em comercialização no mercado livre e gestão de energia.

O investimento será de R$ 110 milhões, pagos no fechamento da transação. Há ainda uma parcela de R$ 40 milhões a ser desembolsada em 12 meses condicionada ao desempenho do negócio.

Ao Valor, o presidente da Ultragaz, Tabajara Bertelli, diz que a investida habilita a companhia a atender a clientes, sobretudo, de pequenos e médios negócios. Devido à sua atuação no mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP – conhecido como gás de cozinha) o executivo vê a oportunidade de usar sua carteira de clientes empresariais para incentivar a migração dos consumidores.

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Segundo Bertelli, a compra do controle da Witzler deve ser feita com capital próprio e não deve ter impacto material na alavancagem e dívida da companhia.

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BTG chega a 37% da Eneva

O portal Brazil Journal informa que o BTG Pactual segue aumentando sua participação na Eneva. O Partners Alpha — um veículo de investimento que pertence à partnership que controla o banco — disse ontem (10/6) que aumentou sua participação na geradora de energia de 10% para 15% do capital.

Além dos 15% do Partners Alpha, o BTG Pactual tem outros 22% do capital por meio de um investimento direto do banco, somando agora 37% das ações. Essa nova posição ainda deixa o BTG com uma participação menor do que a do bloco formado pela Cambuhy com as gestoras Dynamo, Atmos e Velt, que juntos detêm cerca de 40% da companhia.

Parques de energia fazem PIB do interior do país crescer sem ter efeito local

Mercado bastante aquecido nos últimos anos, a construção de grandes parques de energia eólica e solar acumula números chamativos de investimentos e empregos gerados. Nas pequenas cidades do interior do país, onde muitos dos maiores empreendimentos do setor estão localizados, no entanto, a realidade é menos vistosa.

É o que sugere um estudo que pesquisou os efeitos da chegada desses empreendimentos sobre a economia, emprego e finanças públicas das cidades que os recebem. Segundo o trabalho dos economistas Fabian Scheifele e David Popp, esses investimentos causam um salto do Produto Interno Bruto (PIB) desses municípios. Já a criação de postos de trabalho é pequena e temporária, concentrada sobretudo na fase de construção e entrada em operação das usinas.

Os efeitos fiscais, por sua vez, dependem do tipo de tecnologia instalada: enquanto municípios que receberam parques fotovoltaicos percebem um impulso mais pontual, aqueles escolhidos para abrigar usinas eólicas veem efeitos mais duradouros na coleta de impostos. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Lançamento da terceira temporada do documentário “Na trilha da Energia”

O Instituto Acende Brasil irá apresentar nesta terça-feira (11/6), a terceira temporada da série “Na Trilha da Energia”, um documentário que apresenta os desafios e as oportunidades no setor elétrico brasileiro.

Foram ouvidos especialistas nacionais e internacionais sobre o mercado de energia limpa da Alemanha, China e Japão, e a importância dessa energia na mobilidade urbana e na cadeia produtiva. Os entrevistados também falaram sobre como esses países estão combinando o desenvolvimento e a geração responsável, e se essas formas de produção de alguma maneira podem ser replicadas no Brasil.

O lançamento está marcado para as 12 horas, no auditório do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Após a exibição, será realizada uma mesa-redonda com especialistas do setor, com apresentação do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.

Os episódios anteriores abordaram como o setor elétrico funciona, como são os processos de geração, transmissão e distribuição de energia, as fontes para gerar eletricidade e como as atividades do setor são consolidadas na tarifa de eletricidade paga pelos consumidores.

As duas primeiras temporadas foram exibidas na TV Cultura e no Canal Futura e estão disponíveis no YouTube no link: https://www.youtube.com/@CanalAzulFilmes

Brasileiro não vai ficar sem energia por causa disso, diz presidente do Ibama sobre Foz do Amazonas

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que a decisão sobre a exploração de petróleo na região conhecida como bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial, pela Petrobras, será da equipe técnica, mesmo com pressões políticas, e ressaltou que o licenciamento ambiental é obrigatório para esse tipo de projeto.

Sem fazer críticas à Petrobras ou à nova presidente da empresa, Magda Chambriard, Agostinho disse que as empresas respeitam regras no mundo republicano. Para o presidente, a não exploração, ou demora em explorar o local, não vai deixar os brasileiros sem combustível e ressaltou que as demais regiões de pré-sal também tem alta capacidade de produção.

O Ibama, assim como o Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Marina Silva, estão em meio a pressões do Ministério de Minas e Energia, de Alexandre Silveira, de um lado e, do outro, da Petrobras. Magda Chambriard, presidente da estatal, fez forte defesa de ampliação da produção de petróleo, logo que assumiu a empresa e defendeu o aumento da atividade de exploração para ampliar reservas.

Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz CNE

O primeiro dia da greve dos empregados da Eletrobras teve 80% de adesão, segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). O objetivo da greve, segundo o CNE, é discutir as cláusulas do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Procurada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Eletrobras não quis se pronunciar.

A greve começou ontem (10/6), por tempo indeterminado, depois de a proposta final de ACT da empresa ter sido rejeitada em assembleias por todo Brasil, informou o CNE. Segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários, a empresa, privatizada em 2022, quer cortar salários e retirar benefícios da época em que era estatal.

“Primeiro dia de greve é um sucesso e vamos continuar firmes até o dissídio no TST”, afirmou o CNE em nota, informando que os operadores das bases que votaram pela paralisação e que continuarão trabalhando para sustentar o sistema elétrico estão dobrando o turno de 12 para 24 horas, “o que aumenta o risco de erros na operação”, ressaltou.

Quase 16 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida, em MG, receberão energia solar

O governo federal vai instalar placas fotovoltaicas em 15.955 residências de Minas Gerais, incluídas no programa Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, 40 municípios do estado serão beneficiados na primeira fase, prevista para começar no segundo semestre deste ano.

Os dados da parceria, ao qual o estado de Minas teve acesso, foram anunciados na semana passada pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Cidades, Jader Filho. Agora, o projeto segue para adequação na Casa Civil, antes de ser publicado como decreto. As informações foram publicadas pelo jornal Estado de Minas.

Congresso prorroga por 60 dias vigência da MP 1212 do setor elétrico

O Congresso Nacional prorrogou por mais 60 dias o prazo de vigência da Medida Provisória (MP) 1212 das energias renováveis e de redução do impacto tarifário.

Publicada em 10 de abril deste ano, a MP trata do pagamento de empréstimos contratados pelas distribuidoras ao longo dos últimos anos que será feito a partir do uso de recursos devidos pela Eletrobras por conta da privatização da companhia – esses empréstimos foram contraídos no âmbito da “Conta-Covid” (de 2020) e da “Conta Escassez Hídrica” (de 2022).

O outro ponto da MP versa sobre a concessão de mais prazo para novos projetos de geração renovável já outorgados garantirem descontos nas tarifas de transmissão e distribuição. A prorrogação da medida foi determinada por ato do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, publicado no Diário Oficial da União de ontem (10/6). (Investing.com – conteúdo Estadão)

Thymos Energia tem Luiz Vianna como novo diretor de operações

A consultoria Thymos Energia conta, a partir deste mês de junho, com Luiz Vianna como novo diretor de Operações. De acordo com a consultoria, o executivo chega para contribuir com o crescimento da empresa, que recentemente lançou a Nottus e a Thymos Capital. Nessa reestruturação organizacional, a companhia anuncia também três novos sócios-diretores que já faziam parte do time: Nilton Lima, Mayra Guimarães e Jovanio Santos.

O comunicado da empresa destaca que Vianna tem mais de 25 anos de experiência em inovação, serviços tecnológicos e pesquisa & desenvolvimento para os mercados de energia, saneamento, meio ambiente, indústria e infraestrutura. (Canal Energia)

Braga defende que Senado decida sobre térmicas em projeto de eólicas offshore

O senador Eduardo Braga (MDB/AM), ex-ministro de Minas e Energia (2015-2016), afirma que a contratação de térmicas a gás natural é uma medida necessária para garantir a “segurança energética do país”.

Essa foi uma demanda incluída no projeto de lei (PL) que, originalmente, tratava da geração de energia offshore, atualmente sob relatoria do senador Weverton Rocha (PDT/MA). A Câmara dos Deputados incluiu emendas para substituir parte da contratação compulsória de térmicas a gás natural inflexíveis por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Também dá diretrizes para o preço do gás, a ser formado a partir da contratação de distribuidoras, o que pode levar à viabilização de gasodutos, para atender usinas que, de acordo com a emenda incluída no projeto, têm locais pré-definidos em regiões sem acesso ao gás. (Agência EPBR)

Nova diretoria do ONS tomou posse ontem (10)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) empossou ontem (10/6) sua nova diretoria. Marcio Rea é o novo diretor-geral do Operador, Maurício de Souza assume a diretoria de TI, Relacionamento com Agentes e Assuntos Regulatórios, e Alexandre Zucarato foi reconduzido à diretoria de Planejamento. Os três nomes foram aprovados pela assembleia geral do ONS, por unanimidade, no final de abril. Eles já estão exercendo suas funções desde 17 de maio de 2024. O evento aconteceu no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. (ONS)

Estudo do BNDES sobre Angra 3 será concluído nesta semana

O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), que controla a Eletronuclear, Luis Fernando Paroli, disse ontem (10/6) que o relatório sobre a definição da tarifa de Angra 3 será entregue nessa semana pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e submetido ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em setembro.

As obras envolvendo a central nuclear se arrastam desde os anos 1980, com as denúncias de corrupção tendo paralisado os trabalhos em 2016. (Canal Energia)

Aneel: governo corta quase R$ 32 milhões do orçamento da agência reguladora e servidores ameaçam paralisação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está sentindo os efeitos do contingenciamento de 20% determinado pelo governo federal para todas as agências reguladoras. O corte impacta alguns dos principais serviços da agência, como a fiscalização e a ouvidoria.

No caso da Aneel, isso significa uma redução de R$ 31,7 milhões no seu orçamento anual, que é de R$ 187,4 milhões. “A restrição impacta principalmente nas atividades da ouvidoria setorial, fiscalização dos serviços de energia elétrica e participação pública, em que houve um corte de 25%, em média. Também é relevante a redução de 14,3 % em despesas administrativas que impactam a tecnologia da informação e demais ações administrativas essenciais”, informou, em nota, a Aneel.

A Asea (Associação dos Servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu por entrar em “estado de mobilização” desde maio. A associação diz que as condições de trabalho atingiram “um patamar insustentável”. (Agência Infra)

Furto de energia elétrica bate recorde em 2023 e supera produção de Belo Monte

O volume de energia elétrica furtada no Brasil bateu recorde no ano passado e ultrapassou a geração da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, a segunda maior do país.

Reportagem da Folha de S. Paulo explica que os “gatos”, como são conhecidas as chamadas “perdas não técnicas”, superaram a geração física média da usina localizada no Rio Xingu: enquanto Belo Monte produz 4.418 MW médios, a energia furtada ao longo de 2023 somou 4.655 MW médios.

Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), feito com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Taesa obtém licença para interligar subestações em Bateias e Curitiba Leste, no Paraná

A Taesa conseguiu uma licença para instalação do trecho LT 525 kV Bateias, na subestação Curitiba Leste, do governo do Paraná. O projeto tem uma extensão de 79 quilômetros em circuito duplo, o que inclui as obras de ampliação e interligação das subestações SE Bateias e SE Curitiba Leste.

A licença foi concedida ontem (10/6), por meio do Instituto Água e Terra da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Incerteza externa e piora fiscal pressionam câmbio. A informação é destaque, hoje (11/6), na mídia.

Em novo dia de alta, o dólar alcançou o maior nível desde 4 de janeiro de 2023, quando terminou a R$ 5,45. Após ter chegado a R$ 5,3886 ontem (10/6), a moeda encerrou o pregão com elevação de 0,61%, a R$ 5,3567. O cenário global foi o principal motivo para a desvalorização do real, num dia em que moedas de mercados emergentes perderam valor em conjunto. No entanto, a piora da percepção de risco fiscal no Brasil também contribuiu para a cotação do real. (Valor Econômico)

Já o euro, que recuava no exterior devido ao resultado das eleições no Parlamento Europeu, chegou a ser negociado, na máxima, a R$ 6,29, nas recargas de cartão. As cotações incluem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,1% em espécie e de 4,38% no cartão. (O Globo)

A alta do dólar pressiona e Haddad (ministro da Fazenda) prepara um cardápio de opções de cortes de gastos do Orçamento federal para levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre essas opções, há a ideia de estabelecer o teto de 2,5% acima da inflação para as despesas hoje vinculadas ao salário mínimo, como os benefícios previdenciários, e também para os pisos da saúde e educação, hoje atrelados à arrecadação do governo. (O Estado de S. Paulo)

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Folha de S. Paulo: A pressão da iniciativa privada e do Congresso Nacional contra a MP (medida provisória) que corta benefícios tributários para compensar a desoneração da folha de empresas e municípios se intensificou, forçando o governo a discutir alternativas enquanto vê o caso chegar ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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