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Urgência no setor de gás natural – Edição da Manhã

As oportunidades criadas pelo gás natural no Brasil devem ser aproveitadas com urgência e inteligência. Boa parte do nosso gás é associada ao petróleo, e o mundo logo começará a consumir menos combustíveis fósseis. O tema tem sido pauta para reportagens e análises na imprensa. Neste sábado (14/12), o jornal O Estado de S. Paulo traz um artigo de Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, em que ele expõe as oportunidades de mercado para o setor.

“Uma política integrada pode indicar se o melhor uso do gás seria queimá-lo em usinas termelétricas no litoral ou se há formas melhores de fazer o setor industrial se beneficiar do aumento da oferta com custos menores. Independente de arranjos com as distribuidoras estaduais, o custo da energia termelétrica tende a ser maior do que o das fontes renováveis, especialmente quando essas são combinadas para mitigar os problemas de intermitência.”

Em seu artigo, Levy também relaciona oportunidades em que o gás natural poderia ser mais bem empregado, com resultados em eficiência e competitividade para a indústria. Joaquim Levy argumenta, ainda, que a votação do marco do gás pelo Congresso, “com as alterações cabíveis”, seria um grande passo para abrir caminhos para o Brasil. “Uma política do gás robusta e atenta à sociedade ajudará a tirarmos o máximo dessa riqueza enquanto vamos nos preparando para produzir energia e fertilizantes primariamente de fontes renováveis, o que será um imperativo ao final da próxima década.”

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Movimento de Goiás é isolado, diz ministro sobre crise com a Enel

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a tentativa do governo de Goiás de encerrar a concessão com a distribuidora de energia Enel no estado é um fato “totalmente isolado” e que não afeta a confiança dos investidores nem ameaça a atratividade dos projetos de concessão.

Ele afirmou que está acompanhando o caso pela imprensa e que a preocupação do governo federal é demonstrar o respeito aos contratos. “O que foi feito no governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) foi preservado por Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Temos tradição de cumprimento de contratos”, afirmou. (Fonte: O Popular)

Novo estudo do Inpe diz que óleo veio do mar da África

O jornal O Estado de S. Paulo informa que estudos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que a origem do derramamento de petróleo no litoral brasileiro estaria a milhares de quilômetros da costa do país. De acordo com pesquisadores do Inpe, as avaliações indicam que o óleo teria se deslocado da região sul do mar da África, em abril, até chegar à costa brasileira, em setembro.

A reportagem destaca que essa hipótese refuta completamente a linha mais recente de investigações divulgadas pela Marinha e pela Polícia Federal, que apontaram, como principal suspeito da tragédia ambiental, o navio Bouboulina, da empresa grega Delta Tankers.

CEB vai ser privatizada até abril, diz Ibaneis

A Companhia Energética de Brasília (CEB) está no topo da lista de prioridades do governo do Distrito Federal para privatizações. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ontem (13/12) que a previsão é de que até março ou abril de 2020 o processo esteja concluído. Outras estatais, como a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), também estão na mira do Executivo local e a caminho da iniciativa privada. A informação é o principal destaque da edição deste sábado do Correio Braziliense.

PANORAMA DA MÍDIA

Os governos dos Estados Unidos e da China anunciaram ontem (13/12) ter chegado a um acordo que promete distensionar a guerra comercial travada entre as duas potências desde o início de 2018. Pelos termos anunciados, Washington concordou em reduzir parte das tarifas impostas a produtos chineses e Pequim se comprometeu com a compra de produção agrícola americana.

Esse é o principal destaque das edições de hoje dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. O anúncio foi feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no Twitter, e pelo governo chinês.

Os dois jornais também noticiaram, com chamada na primeira página, a vitória do Partido Conservador do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que conquistou a maioria absoluta no Parlamento e obteve 365 cadeiras de um total de 650, de acordo com resultados oficiais das eleições publicados ontem (13/12). Os trabalhistas ficaram com 203 cadeiras.

Em análise sobre o resultado das eleições legislativas para o Parlamento britânico, o Estado de S. Paulo ressalta que Boris Johnson prometeu retomar o debate sobre o acordo de saída do país da União Europeia e ter o texto da nova legislação aprovado antes do fim de janeiro.  Na mesma linha, a análise do Globo explica que a eleição britânica e o avanço do Brexit confirmam o fim de uma era de comércio global.

A política nacional é o tema da principal matéria da edição de hoje (14/12) da Folha de S. Paulo. O jornal informa que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), critica a polarização no país e pede ajuste no discurso econômico do Partido dos Trabalhadores. Rui Costa defende que o PT pregue a pacificação do país. Segundo ele, o ex-presidente Lula teria função preponderante nesse processo, retomando o papel conciliador de quando governou (2003 a 2010).

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