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Vale alcança capacidade instalada total no parque de energia solar Sol do Cerrado – Edição do Dia

A Vale alcançou a capacidade instalada total do parque de energia solar Sol do Cerrado, em Jaíba, Minas Gerais, com potência instalada de 766 megawatts-pico e 1,4 milhão de placas solares, equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes, de acordo com comunicado da empresa.

Segundo a Vale, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial da última usina fotovoltaica do empreendimento, de um total de 17. A operação do complexo solar em plena capacidade representa 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil, informa a empresa.

O empreendimento é um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com investimentos de R$ 3 bilhões, e representa um passo importante para ajudar a empresa a atingir suas metas climáticas de reduzir emissões líquidas de carbono em 33% até 2030 e zerá-las até 2050. A Vale espera atingir 100% do consumo de energia renovável no Brasil até 2025 e, globalmente, até 2030. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Bares, energia elétrica e supermercados negociam alíquota diferenciada no Senado

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a reforma tributária, já aprovada na Câmara dos Deputados, chega ao Senado Federal repleta de exceções ao novo imposto sobre o consumo, o chamado Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que vai substituir os tributos atuais.

De acordo com a reportagem, a lista de pedidos não para de crescer. As demandas se multiplicam em meio às dúvidas sobre qual será, afinal, a alíquota a ser recolhida aos cofres públicos. Bares, serviços intensivos em mão de obra, energia elétrica e supermercados, por exemplo, já sinalizaram que vão levar seus pleitos aos senadores após o recesso parlamentar, que se encerra em agosto. A exemplo de outros setores, eles querem alíquotas diferenciadas dentro da reforma tributária.

2W passa a operar créditos de carbono na Bolsa da ACX

O Canal Energia informa que a 2W Ecobank aderiu à Air Carbon Exchange (ACX), bolsa digital global de negociação de créditos de carbono e produtos ligados ao meio ambiente, localizada em Cingapura.

A iniciativa é voltada para atender o mercado voluntário, que abrange empresas que deliberadamente decidem se descarbonizar, visando colaborar na mitigação do aquecimento global. A companhia já possui projetos de redução de emissões que irão gerar, num período de 10 anos, aproximadamente 3,1 milhões de créditos de carbono somente do parque Anemus (RN), já em operação. A geração de créditos de carbono do parque Kairós (CE) ainda está sendo estimada.

Petrobras pode ganhar R$ 10 milhões por ano com patentes

O Valor Econômico informa que a Petrobras está aumentando os investimentos em um formato específico de recebimento de royalties: a venda de patentes tecnológicas. A estatal colocou à venda 214 tecnologias desenvolvidas internamente para serem compradas por outras empresas e que podem render à petroleira cerca de R$ 10 milhões por ano com a venda dos direitos, além da possibilidade de usar seus próprios produtos.

Segundo o gerente de inovação tecnológica da Petrobras, Luciano Felipe Rodrigues, depois da venda para outras empresas, a petroleira pode optar por comprar a prestação do serviço e continuar usando o produto vendido. Isso inclui ainda as novas atualizações que podem surgir futuramente a partir do desenvolvimento da companhia que comprou.

Tanure entra no conselho de administração da Light

O Valor Econômico traz, na edição desta quarta-feira (19/7), informações a respeito da composição do novo conselho de administração da Light. A chapa indicada pela WNT Gestora de Recursos, ligada a Nelson Tanure, maior acionista da companhia, obteve 89,4% dos votos dos acionistas que participaram da assembleia geral extraordinária (AGE) realizada ontem.

O novo conselho tem nove vagas, duas a mais do que a versão atual do colegiado. O próprio Tanure, que detém participação acionária de 30,05% da companhia por intermédio da WNT, tem assento no conselho. Três outros integrantes alinhados com o investidor estreiam no colegiado: o ex-ministro Hélio Costa, Pedro de Moraes Borba e Wendell Oliveira. Cinco conselheiros foram mantidos: Firmino Sampaio, Abel Rochinha, Helio Ferraz, Yuiti Lopes e Raphael Manhães Martins.

Light terá que cumprir exigências para renovar concessão; veja quais

A Light terá que cumprir uma série de exigências para renovar a concessão da empresa distribuidora de energia que atende a Região Metropolitana do Rio, informa o jornal O Globo. O contrato vence em junho de 2024 e a prorrogação antecipada é vista no mercado como uma das saídas para a recuperação judicial da empresa, já que garante mais 30 anos para os serviços.

De acordo com a reportagem, o governo prepara um decreto com as exigências para a renovação das concessões de distribuidoras. O decreto prevê que a empresa interessada na renovação deve assegurar a continuidade do serviço; a eficiência na sua prestação; a modicidade tarifária; e o atendimento de parâmetros de racionalidade operacional e econômica. A Concessionária ainda precisará fazer contrapartidas em investimentos num período de cinco anos a partir da assinatura dos contratos.

Transição energética será independência verdadeira do Brasil, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (18/7), que a transição energética representa uma “chance excepcional” para o Brasil alcançar uma “verdadeira independência”, tanto do ponto de vista econômico como cultural, social e geopolítico.

A declaração foi feita durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pela TV Brasil, emissora da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação.

Na entrevista concedida à TV Brasil, o presidente da República disse que o Brasil “está ficando ainda mais importante” para o mundo em função da clareza cada vez maior sobre a relevância da questão ambiental e da necessidade de uma transição energética visando o uso cada vez maior de fontes de energia sustentáveis, não danosas ao meio ambiente.

A entrevista foi feita em Bruxelas, onde Lula participou da 3ª Cúpula Celac-União Europeia, encontro que reuniu 60 lideranças de países latino-americanos e europeus e que terminou ontem. (portal EPBR)

Banco do Nordeste quer transformar a região em polo para transição energética

Reportagem do jornal O Imparcial, de São Luís (MA), destaca que o Banco do Nordeste (BNB) defende a ideia de que serão os nordestinos a conduzir a transformação energética do país. Somente nos últimos cinco anos, o banco de desenvolvimento investiu mais de R$ 30 bilhões em projetos de energia renovável na região. Outros R$ 10 bilhões estão previstos para 2023.

“O BNB desempenha papel fundamental na ampliação dos investimentos em energia limpa, e a evolução dos financiamentos para o setor tem sido substancial”, afirma o presidente do BNB, Paulo Câmara. “Os segmentos eólico e solar representam hoje mais de 70% dos créditos do Banco do Nordeste para energia renovável e estão em expansão. Se compararmos o valor contratado nos primeiros meses do ano passado com os desembolsos desse ano, o crescimento é de 25%”, explica o executivo.

Segundo ele, o banco também está com sua atenção voltada ao hidrogênio verde, por ser um dos combustíveis do futuro. Todos esses investimentos visam a mudança de matrizes fósseis para fontes renováveis na geração de energia elétrica no Brasil. “As operações do banco para financiamento de sistemas para geração de energia solar em residências cresceram 55% de 2021 para o ano passado. A quantidade de clientes que contrataram o crédito passou de 3.428 para 5.335 de um ano para o outro, o que demonstra maior busca pela autogeração”, afirma. O reflexo disso está nos valores liberados: R$ 133 milhões em 2021 e R$ 184 milhões no ano passado. Alta de 37%.

Definida a metodologia de revisão da receita anual de geração das UHEs enquadradas no regime de cotas

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (18/7) o resultado da consulta pública nº 13/2023, que discutiu a proposta de metodologia de revisão da receita anual de geração (RAG) e do Fator X das usinas hidrelétricas enquadradas no regime de cotas de garantia física e de potência.

A RAG é o valor em reais a que a concessionária com contrato prorrogado tem direito pela disponibilização da parcela de garantia física de energia e potência das usinas hidrelétricas no regime de cotas. Os contratos das concessionárias de geração enquadrados no regime de cotas de garantia física e de potência são revisados a cada cinco anos. A primeira revisão da RAG ocorreu em 2018. (Fonte: Aneel)

Petrobras encerra programa de recompra de debêntures

A Petrobras informa que encerrou, no dia 15 de julho de 2023, seu 1º plano de recompra de debêntures, iniciado em 15 de julho de 2022, tendo recomprado um total de 244.334 debêntures de sua emissão, entre os papeis da 5ª, 6ª e 7ª emissão, equivalentes a 3,0% da quantidade total de debêntures em circulação. Todas as debêntures foram adquiridas no mercado secundário, seguindo preços de mercado.

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: Agro e petróleo devem levar a recorde na balança comercial. As contas externas, fonte frequente de problemas para países emergentes, mudaram de lado no Brasil e, nos últimos tempos, vêm impulsionando a economia do país. Com a pujança do agronegócio e a produção de petróleo nas reservas do pré-sal, a balança comercial brasileira teve saldo de US$ 45 bilhões na primeira metade deste ano, um salto de 31,5% ante igual período de 2022.

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Valor Econômico: A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados e encaminhada ao Senado, tem pelo menos 46 pontos que precisarão ser regulados por lei complementar para ter aplicação prática. Segundo fontes do Ministério da Fazenda, os tópicos devem ser englobados em quatro projetos de lei que o governo pretende enviar ao Congresso em fevereiro, caso a reforma seja aprovada até lá.

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O Estado de S. Paulo: Setores vão pressionar o Senado por mais exceções na reforma. As demandas se multiplicam em meio às dúvidas sobre qual será a alíquota padrão a ser recolhida aos cofres públicos.

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Folha de S. Paulo: Um dia após realizarem reunião sobre eleições na Venezuela, os governos do Brasil, Argentina, Colômbia e França, assim como a União Europeia (UE), divulgaram declaração conjunta em que pedem a realização de eleições justas no país comandado por Nicolás Maduro e o fim das sanções econômicas contra Caracas. Em nota, os países pedem uma negociação capaz de prover eleições “justas para todos, transparentes e inclusivas”, com “participação de todos que desejam” e acompanhamento internacional.