O jornal O Globo informa que o segundo ciclo do leilão de oferta permanente de áreas para exploração e produção de petróleo, encerrado ontem (04/12), vai render um total de R$ 56,69 milhões de bônus de assinatura para o caixa da União – mais que o dobro do obtido no primeiro ciclo, em 2019.
Foram sete empresas ofertantes, sendo arrematados 17 blocos exploratórios, em seis bacias – Campos, Paraná, Amazonas, Espírito Santo, Potiguar e Tucano -, e uma área com acumulações marginais – Juruá, da Bacia do Solimões. Juntas, as 18 áreas receberão investimentos mínimos de mais de R$ 160 milhões.
No leilão de oferta permanente, são oferecidas áreas que ou foram devolvidas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Naturl e Biocombustíveis (ANP) ou não foram arrematadas em leilões passados.
O jornal O Estado de S. Paulo também traz informações sobre o certame e destaca que o governo vendeu apenas 17, ou 5%, dos 327 blocos de exploração de petróleo ofertados ontem (04/12) no segundo ciclo de oferta permanente.
Apesar do número baixo, o resultado foi comemorado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Segundo ele, o fato de a maioria dos blocos serem em terra garante a interiorização da indústria do petróleo em locais que antes eram explorados apenas pela Petrobras.
Ministro defende aprovação do novo marco regulatório do gás ainda em 2020
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu ontem (04/12) a aprovação do novo marco regulatório do gás (projeto de lei 4.476/2020) ainda este ano. Albuquerque participou 25º Encontro Anual da Indústria Química 2020, realizado de forma on-line.
“No mês passado, completamos 25 anos da emenda constitucional que pôs fim ao monopólio da Petrobras no setor de petróleo e gás natural e agora é o momento de comemorar, também neste ano, a aprovação do marco legal que permitirá a competição no setor de gás e o aumento da competitividade da indústria nacional”, afirmou. O projeto de lei, aprovado no início de setembro pela Câmara dos Deputados, está em tramitação no Senado Federal. (Diário do Comércio / MG)
BB traça meta para chegar a 90% de energia renovável até 2024
Após iniciar investimentos em fazendas solares para abastecer sua rede de agências, o Banco do Brasil traçou uma meta ambiciosa e pretende atingir 90% de suprimento de energia renovável até 2024, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O objetivo será alcançado por meio de geração distribuída remota, com 22%, e pelo mercado livre, com 68%.
“É um compromisso do banco com a eficiência e com a sustentabilidade dos seus negócios. É uma meta desafiadora, mas plenamente factível de ser cumprida até 2024”, disse o vice-presidente Corporativo da instituição, Mauro Ribeiro Neto. Atualmente, 10% da eletricidade consumida pelo banco já é solar. Outros 20% são adquiridos no mercado livre, a partir de fontes renováveis – a energia é comprada da comercializadora da EDP, selecionada por meio de licitação.
Dinamarca anuncia fim da produção do petróleo até 2050
O governo dinamarquês – maior produtor de petróleo da União Europeia – acaba de anunciar que proibirá toda a produção de petróleo, progressivamente, até 2050. E desde ontem (04/12) não serão mais emitidas novas licenças de exploração e produção no Mar do Norte.
Com a decisão, a Dinamarca se torna o primeiro grande produtor de petróleo a colocar uma data final nas atividades de exploração e produção. Paralelamente ao anúncio, o país cancelou sua oitava rodada de licenciamento offshore após fraco interesse do mercado e a desistência da francesa Total.
A decisão foi tomada após a divulgação, no início desta semana, de um relatório apoiado pela ONU que revelou que a produção global de combustíveis fósseis não está nem perto dos níveis compatíveis com a manutenção do aquecimento global abaixo de 1,5°C até 2050. As informações foram publicadas pelo portal Canal da Cana.
PANORAMA DA MÍDIA
Ao menos quatro estados brasileiros estão com 80% ou mais de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19 na rede pública, destaca o jornal O Globo, na edição deste sábado (05/12). Os estados são Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco.
A situação também é preocupante no Rio Grande do Sul, que tem 99,5% dos leitos de UTI Covid da rede privada ocupados, segundo a plataforma de monitoramento da doença no estado.
*****
O tempo de espera pelo resultado do exame de covid-19 na rede pública da capital paulista chega a dez dias úteis, informa a Folha de S. Paulo. O prazo, que até o início de novembro era de dois a três dias, aumentou após a saída de um dos laboratórios que processava os testes e foi agravado pela alta de casos da doença na cidade.
A reportagem entrou em contato com dez postos de saúde nas cinco regiões da cidade nesta semana e em todos, o prazo dado para o resultado do exame tipo RT-PCR era de sete a dez dias.
*****
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou ontem (04/12) o julgamento que pode dar permissão para que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disputem a reeleição, o que é proibido desde 1969.
A discussão que afeta o tabuleiro político do país está sendo feita no plenário virtual da Corte. A sessão não tem transmissão ao vivo da TV Justiça. Até a conclusão da edição deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, sete dos 11 magistrados tinham se manifestado. Segundo a reportagem, a discussão poderá se estender até o dia 14.