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Vibra anuncia intenção de converter debêntures e exercer opções de compra da Comerc – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que a Vibra Energia anunciou nesta quarta-feira (02/03) que tem intenção de converter debêntures e exercer opções de compra ligadas à aquisição da Comerc, realizada em outubro do ano passado. Juntas, as debêntures e opções representam 50% o capital social da companhia.

Após a operação, a antiga BR Distribuidora irá deter 48,7% da Comerc, formando bloco de acionistas com a Vibra Comercializadora (ex-Targus), que detém uma fatia de 1,3%. A empresa diz que foram atendidas as condições estipuladas para a conversão das debêntures e do exercício das opções de compra.

“A nova estrutura societária da Comerc terá uma governança alinhada entre todos os acionistas e contemplando um conjunto de regras e procedimentos de governança corporativa que garantem equidade, transparência e boas práticas de gestão e preparam a empresa para uma nova fase de crescimento”, diz a Vibra. A companhia afirma, ainda, que a partir de 2026 poderá adquirir a totalidade das ações da Comerc, pelo preço a ser determinado à época com base em avaliações.

Gás natural alcança recorde de 194,715 euros por MWh na Europa

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O preço do gás natural na Europa alcançou nesta quarta-feira (02/03) o recorde histórico de 194,715 euros por megawatt-hora (MWh), devido ao temor dos investidores de uma ruptura no fornecimento de energia russa com a guerra na Ucrânia. O preço de referência do gás natural na Europa, o TTF holandês, disparou e atingiu o máximo histórico de 194,715 euros por MWh, enquanto o gás britânico para entrega em abril era negociado a 463,83 pence por therm (unidade de técnica de calor), se aproximando do recorde de dezembro de 470,83. (UOL – com agências internacionais)

AIE liberará 60 milhões de barris de petróleo de reservas emergenciais

Os 31 Estados-membros do Conselho da Agência Internacional de Energia (AIE) concordaram ontem (01/03) com a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas emergenciais ao mercado, de forma a “enviar uma mensagem unificada e forte aos mercados globais de que não haverá déficit de suprimento como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia”, informou a entidade em comunicado.

De acordo com a AIE, a liberação dos barris corresponde a cerca de 4% de toda a reserva dos países que compõem o grupo – de 1,5 bilhão de barris – e deve ser lançado ao mercado a um ritmo de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) por um mês. A decisão foi tomada após reunião presidida pela secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm. (O Estado de S. Paulo)

Opep + mantém planos e fecha acordo para elevar produção em mais 400 mil barris por dia em abril

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou com um adição pequena e planejada na produção do óleo em abril, de 400 mil barris por dia (bpd), apesar de os preços terem subido a níveis não vistos em mais de oito anos, em meio a preocupações com a oferta após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A decisão da Opep+ ocorre um dia depois que os Estados Unidos e outros grandes países consumidores de petróleo disseram ontem (01/03) que liberariam 60 milhões de barris de petróleo de seus estoques de emergência na tentativa de domar o aumento dos preços.

Os preços do petróleo subiram acentuadamente nos últimos meses, alimentando a inflação em todo o mundo, em parte porque vários membros da Opep+ não conseguiram atender sua parcela de produção à medida que a demanda global aumentou.

Os valores chegaram a mais de US$ 110 pela primeira vez desde 2014. Após a decisão da Opep+ de manter o ritmo de alta de produção, os preços do petróleo se aceleraram ainda mais, com o brent chegando a superar os US$ 113 o barril. (O Estado de S. Paulo)

Guerra na Ucrânia: petróleo volta a ultrapassar os US$ 105, com avanço de mais de 9%

Os contratos futuros de petróleo operavam com ganhos fortes na tarde de ontem (01/03), estendendo os ganhos recentes, após subirem mais de 4% na segunda-feira, com o WTI subindo mais de 10% no dia e o Brent, mais de 9%. O movimento se estendeu após a Agência Internacional de Energia (AIE) informar que liberará 60 milhões de barris de petróleo para garantir a oferta, com a invasão russa da Ucrânia e as sanções subsequentes contra Moscou.

Às 13h43 (de Brasília) de ontem, o petróleo WTI para abril subia 10,50%, a US$ 105,77 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio avançava 9,28%, a US$ 107,06 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (O Estado de S. Paulo)

Equinor, BP e Shell anunciam saída de negócios na Rússia; Wintershall quer indenização por Nord Stream

A companhia britânica BP, petroleira com negócios em energia, gás e renováveis, anunciou que vai deixar sua participação de 19,75% na petroleira russa Rosneft. O valor dos ativos e da participação na Rosneft, que sofrerá ajustes contábeis, totalizava US$ 25 bilhões no fim de 2021. O impacto financeiro da decisão, contudo, não foi estimado pela companhia. A decisão foi anunciada no domingo (27/02), enquanto a situação se agravava na Ucrânia.

Na segunda-feira (28/02), a Shell também revelou a intenção de sair de joint ventures com a Gazprom, o que inclui 27,5% das instalações de gás natural liquefeito (GNL) de Sakhalin-II, 50% na Salym Petroleum Development e no pojeto Gydan. A Shell diz que também pretende encerrar seu envolvimento no Nord Stream 2.

A Equinor, com sede na Noruega, afirmo que “decidiu parar novos investimentos na Rússia e iniciar o processo de saída das joint ventures”. Atualmente, a companhia mantém um escritório em Moscou, com 70 funcionários, e tem uma produção de 25 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em diferentes negócios. Está no país há 30 anos e também possui projetos com a Rosneft. As informações foram publicadas pelo portal EPBR, com conteúdo de agências de notícias internacionais.

Saída da BP e Shell da Rússia pressiona outras petroleiras para que façam o mesmo

A invasão da Ucrânia por tropas russas está forçando a maior reavaliação das relações corporativas com a Rússia em uma geração, deixando executivos do setor de petróleo e traders de commodities tendo de escolher entre se apegar a seus lucrativos empreendimentos ou atender aos pedidos para desinvestir no país.

A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, o maior exportador de gás e na maior parte da última década foi vista como o destino mais promissor de exploração e desenvolvimento do mundo. As sanções ocidentais vêm tentando restringir as exportações de petróleo e gás e algumas das companhias afirmam que poderão continuar operando no país.

No entanto, as decisões da BP, Shell e Equinor da Noruega de cortar seus laços com os parceiros russos aumentaram a pressão sobre grupos como TotalEnergies, ExxonMobil, trafigura e Glencore para que eles façam o mesmo. (Valor Econômico)

Administrador do gasoduto Nord Stream 2 pede falência

A Nord Stream 2, a empresa por trás do oleoduto que foi interrompido em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, declarou oficialmente falência, disse ontem (01/03) uma autoridade suíça à emissora estatal SRF. A empresa também demitiu todos os seus 106 funcionários, observando as sanções dos Estados Unidos como o motivo do colapso da empresa.

A construção do gasoduto foi defendida durante anos pela ex-chefe do governo alemão, Angela Merkel, apesar da pressão dos Estados Unidos que o via como um meio do presidente russo, Vladimir Putin, para exercer chantagem energética sobre a principal potência econômica europeia.

As manobras de preparação para a invasão da Ucrânia e sua conclusão na semana passada finalmente selaram o destino deste gasoduto, que estava pronto para entrar em operação, com capacidade de transporte de 55 bilhões de metros cúbicos de gás por ano. A Alemanha anunciou no início da semana passada a suspensão deste trabalho faraônico com o qual esperava realizar sua transição energética.

A empresa-mãe da Nord Stream é a gigante russa de energia Gazprom. O oleoduto submarino de 1.230 km foi concluído no final de 2021, com um investimento de US$ 11 bilhões, mas aguardava a certificação alemã para começar a operar. (O Estado de S. Paulo – com informações da agência France Press)

TotalEnergies não vai mais financiar projetos na Rússia e apoia sanções

A empresa francesa TotalEnergies disse ontem (01/03) que não vai mais financiar projetos na Rússia e que vai implementar as sanções europeias mesmo com as consequências que isso trará para suas atividades no país. A petrolífera afirma que apoia as sanções impostas pelo continente e está avaliando o impacto que isso terá em suas operações.

A companhia também está mobilizada para fornecer combustível para autoridades e refugiados ucranianos. “A TotalEnergies condena a agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, que tem consequências trágicas para a população e ameaça a Europa”, disse a empresa, em nota.

A TotalEnergies está entre as companhias europeias mais expostas à Rússia, com participações relevantes em operações de gás natural. Na última semana, Patrick Pouyanné, diretor-presidente da companhia, disse que entre 3% a 5% das receitas da empresa poderiam ser afetadas com o conflito. A ação da TotalEnergies tinha queda de 3,35% na Bolsa de Paris ontem. (Valor Econômico)

Produtores russos de petróleo adiam ofertas de vendas por falta de compradores

Produtores russos de petróleo estão adiando ofertas de vendas pela falta de compradores, com importadores na Europa e na Ásia rejeitando barcos russos em meio a uma disrupção crescente causada pelas sanções impostas a Moscou pela guerra contra a Ucrânia. O Ocidente e muitos outros países agiram rapidamente para impor sanções contra empresas, bancos e indivíduos da Rússia, após a invasão russa à Ucrânia semana passada. Moscou classifica suas ações no país vizinho como uma “operação especial” (O Estado de S. Paulo).

PANORAMA DA MÍDIA

A guerra da Rússia contra a Ucrânia, que hoje entra em seu sétimo dia, é o principal destaque da mídia nesta quarta-feira (02/03). As forças russas aumentam os ataques às principais cidades da Ucrânia, com as forças russas aumentando os ataques às principais cidades da Ucrânia, com alto custo humanitário, mortes e cerca de 660 mil refugiados. Enquanto isso, o Ocidente implementa sanções econômicas e financeiras mais amplas e severas contra a Rússia do que previsto, o que também está levando a uma debandada de companhias estrangeiras do país. (Valor Econômico)

A Rússia aumentou o cerco a Kiev e deve intensificar a ação militar para tomar a cidade nas próximas horas. Enquanto isso, o centro de Kharkiv, segunda maior cidade do país, voltou a ser intensamente bombardeado pela artilharia russa na manhã (madrugada em Brasília) desta quarta-feira (02/03). Além dos bombardeios, tropas russas também avançaram pelo território da Ucrânia. No fim da madrugada, o Exército russo anunciou ter tomado o controle da cidade de Kherson, no sul do país. (O Estado de S. Paulo)

Representantes da Rússia e da Ucrânia devem se reunir nesta quarta-feira (02/03) para uma segunda rodada de negociações em meio à guerra. A informação foi dada pela mídia ucraniana e anunciada também pela agência de notícias russa Tass – que creditou a informação a jornais do país vizinho. O encontro, porém, ainda não foi confirmado pelas diplomacias dos dois países. De acordo com membros da delegação ucraniana ouvidos pelo portal de notícias Glavkom, a Rússia teria exigido que o país vizinho se comprometa a não se alinhar às potências ocidentais, inclusive convocando um referendo para decidir a questão. (Folha de S. Paulo)

China de posiciona pelo fim do conflito, diz a manchete do jornal O Globo. Pela primeira vez desde o ataque russo contra a Ucrânia, um representante do governo chinês chamou o conflito de “guerra” e disse estar “extremamente preocupado” com os danos civis. A mudança de postura ocorreu ontem (01/03), numa conversa entre os ministros das Relações Exteriores de China e Ucrânia.

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