Dois fenômenos meteorológicos combinados devem afetar o regime de chuvas de 2021/2022: o La Ninã, no oceano Pacífico, e o aquecimento do oceano Atlântico ao longo do próximo verão. Para a Climatempo, embora ambos tenham efeitos diferentes, o resultado será a redução de chuvas na região Centro-Sul do Brasil ao longo do próximo período úmido, previsto para começar a partir de novembro, quando a atual crise hídrica começaria a arrefecer.
Em entrevista à Agência iNFRA, a diretora de Operações da Climatempo, Patricia Madeira, pontuou que há 80% de chance de o esfriamento das águas do Pacífico acontecer (La Niña). E, caso o fenômeno se confirme, haverá efeitos sobre as chuvas a partir de dezembro. Isso significaria um segundo período úmido consecutivo sem chuvas, agravando a situação de escassez de água no país. A meteorologista explicou, porém, que o próximo La Niña será mais fraco e com menor duração que os anteriores. Ainda assim, impedirá a recuperação total dos reservatórios quando combinado com a alta de temperatura do Atlântico.
Segundo Patricia, a recuperação da chamada “caixa d’água” do país – em referência aos limites de Minas Gerais e Goiás, onde se concentram os principais reservatórios – será especialmente afetada. “Para chover naquela região durante o verão, é preciso que as frentes frias provoquem as chamadas ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul). Esse é o fenômeno que realmente faz a diferença nos reservatórios. Essa conjunção de Atlântico e Pacífico não é boa para a formação de ZCAS”, explica.
Neoenergia prevê início de operação de parque eólico na Paraíba nos próximos meses
A Neoenergia deve iniciar a operação comercial dos primeiros aerogeradores do complexo eólico de Chafariz, na Paraíba, nas próximas semanas, informou o presidente do grupo, Mário Ruiz-Tagle, durante teleconferência de resultados nesta quarta-feira (21/07). O projeto, que inclui 15 parques com capacidade de 471,2 megawatts (MW), está atualmente em fase de testes. A expectativa é que as 25 unidades geradoras atualmente em teste entrem em operação comercial ao longo do segundo semestre do ano.
Ruiz-Tagle também reiterou o compromisso da companhia de iniciar no primeiro semestre de 2022 a operação comercial do complexo eólico Oitis, na divisa entre Bahia e Piauí. O projeto, que inclui 12 parques com capacidade instalada de 566,5 MW, está com as obras adiantadas em três meses. Além disso, a companhia antecipou o início das obras do complexo solar Santa Luzia, na Paraíba. Com capacidade instalada total de 149,3 MWp, o empreendimento é o primeiro da companhia para a geração fotovoltaica centralizada. A previsão é de entrada em operação em 2022. (Valor Econômico)
Expansão solar impulsiona soluções nacionais para gestão de ativos e operação & manutenção das usinas
O Canal Energia informa que se as projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se confirmarem, mais 515 usinas fotovoltaicas de geração centralizada, somando 20 gigawatts (GW) em capacidade instalada, entrarão em operação comercial até 2026. Somente este ano, está previsto o acréscimo de 1,4 GW da fonte solar na matriz elétrica nacional – um aumento de 80% em relação a 2020, quando 793 megawatts (MW) passaram a operar comercialmente.
Assim como foi na expansão da geração eólica, a inserção da tecnologia fotovoltaica no Sistema Interligado Nacional (SIN), em maior escala, tem trazido desafios para a operação e manutenção das usinas. Esse cenário aponta para a necessidade de investimentos em soluções tecnológicas, adequadas à realidade do sistema elétrico brasileiro e às condições ambientais de cada região, para assegurar o melhor desempenho dos complexos fotovoltaicos.
TotalEnergies e Technip Energies firmam parceria
A TotalEnergies e a Technip Energies firmaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver soluções de baixo carbono para a produção de gás natural liquefeito (GNL) e para instalações offshore, entre outras áreas, com o objetivo de acelerar a transição energética. O acordo foi anunciado pelas companhias nesta quarta-feira (21/07).
As outras áreas-chave citadas pelas empresas foram a separação criogênica (operação de processamento usada para extrair líquidos de gás natural – NGLs – do gás natural bruto); produção e uso de hidrogênio para geração de energia; e processos para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS). A ideia é que as empresas explorem novos conceitos e tecnologias a fim de reduzir a pegada de carbono das instalações existentes e de projetos greenfield nessas áreas. As informações são do portal Petróleo Hoje.
Para IEA, investimentos públicos em energia limpa estão longe da rota de descarbonização
Levantamento feito pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgado ontem (20/07), mostra que os investimentos públicos e privados mobilizados por planos de recuperação pós-covid em todo o mundo estão muito aquém do necessário para alcançar emissões líquidas zero de CO2 até 2050. E também estão longe da meta climática de manter o aquecimento do planeta abaixo de 2° Celsius até o fim do século.
Dos US$ 16 trilhões mobilizados pelos governos para os planos de recuperação pós-covid, apenas 2% estão indo para transições de energia limpa. Com isso, as emissões globais deverão atingir um pico histórico em 2023 e continuar crescendo nos anos seguintes, destaca o Sustainable Recovery Tracker (em português seria Rastreador de Recuperação Sustentável), ligado à IEA. As informações foram publicadas pelo portal Nova Cana.
Suzuki entra na briga dos carros elétricos, com primeiro modelo na Índia
O Valor Econômico informa que a fabricante japonesa de carros compactos Suzuki Motor lançará seu primeiro veículo totalmente elétrico no ano fiscal de 2025. O novo veículo elétrico (EV) será lançado em primeiro lugar na Índia, a fortaleza da Suzuki, seguido de lançamentos no Japão e na Europa. O primeiro modelo elétrico da marca será disponibilizado por 1,5 milhão de ienes (US$ 13.700) ou menos, após os subsídios do governo serem levados em consideração. Com a entrada da Suzuki, todas as principais montadoras japonesas entraram no mercado EV.
PANORAMA DA MÍDIA
O site do jornal O Globo informa que para conter insatisfações de aliados do centrão, o presidente Jair Bolsonaro avalia fazer o que chamou de uma “pequena reforma ministerial”, que envolveria uma troca na Casa Civil e a recriação do Ministério do Trabalho. Bolsonaro convidou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para assumir a Casa Civil.
O atual titular da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos pode ser deslocado para a Secretaria-Geral da Presidência, que hoje é ocupada por Onyx Lorenzoni. E Onyx iria para o ministério a ser recriado, que abrigaria as áreas do emprego e da previdência. As mudanças ainda não estão definidas.
A seleção brasileira estreou hoje (21/07) com goleada no futebol feminino das Olimpíadas de Tóquio: 5 a 0 contra a China, com gols marcados por Marta (duas vezes), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto. O jogo foi no Estádio Miyagi e valeu pela primeira rodada do Grupo F. Os dois gols acirraram a disputa de Marta com a canadense Christine Sinclair pelo posto de segunda maior artilheira da história do futebol feminino em Jogos Olímpicos. Ambas somam 12 gols, dois a menos que a brasileira Cristiane, que não está na disputa. (portal UOL).
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Ao menos 25 pessoas morreram na China, 12 delas no metrô de Zhengzhou, devido às chuvas torrenciais que autoridades meteorológicas do país dizem ser as mais fortes em mil anos. Mais de 1,24 milhão foram afetados na província de Henan, cuja capital é Zhengzhou, e mais de 164 mil tiveram de ser levados para lugares seguros, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua. Ainda há sete desaparecidos, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (21/07). Autoridades dizem que mais de 500 pessoas foram resgatadas da linha de metrô que inundou. (G1 – o link inclui vídeo)