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Volume de petróleo da União nos contratos de partilha do pré-sal bate recorde em agosto – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o volume de petróleo nos campos do pré-sal sob contratos de partilha que vai para a União bateu recorde em agosto, com uma média de 31,6 mil barris por dia (barris/dia) no mês, aumento de 464% em relação aos 5,6 mil barris/dia registrados em igual mês no ano passado. Em relação a julho deste ano, houve crescimento de 13,3%.

Os dados são do boletim mensal de contratos de partilha de produção, divulgado ontem (18/10) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável pela gestão dos contratos de partilha. Segundo a estatal, a maior parte do volume veio da área de Mero, antigo bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Nessa área, a União ficou com uma média de 17,2 mil barris/dia em agosto.

Já a parcela de gás natural da União nos contratos de partilha em agosto foi de 150 mil metros cúbicos por dia (m³/dia), alta de 54% na comparação anual. Em relação ao mês anterior, o crescimento foi de 12,8%. A maior parte do volume veio do campo de Entorno de Sapinhoá, na Bacia de Santos, responsável por 121 mil m³/dia da parcela de gás da União.

Conheça os maiores geradores eólicos do Brasil

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O site do Valor Econômico traz uma reportagem sobre o setor eólico e informa que o Brasil aparece em sexto lugar no ranking mundial, com 22 GW de potência instalada distribuídos em 812 parques eólicos. A fonte foi responsável por 12,1% da energia injetada no sistema em 2021.

Dez empresas respondem por cerca de 60% das instalações no Brasil. Entre elas, a Enel Green Power, que administra o maior parque eólico da América Latina, a Lagoa dos Ventos, no Piauí. No grupo das dez maiores empresas do setor, a reportagem cita, ainda, a Omega Energia, CPFL Renováveis, Engie Brasil Energia, AES Brasil, Echoenergia, Copel, Casa dos Ventos, Neoenergia e Voltalia.

Desmatamento é o maior em 15 anos, e passa de 9 mil km2 em 2022, diz Imazon

A área de floresta derrubada na Amazônia Legal atingiu 9.069 km² entre janeiro e setembro deste ano. Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), é a maior devastação em 15 anos, desde que a organização implantou seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) para a Amazônia Legal, em 2008.

A área desmatada até setembro deste ano corresponde a quase oito vezes a cidade do Rio de Janeiro, conforme destaca o Imazon. Considerando apenas o mês de setembro foram destruídos 1.126 km² de floresta na Amazônia, o que equivale a mais de três vezes o tamanho de Belo Horizonte. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Aumento do desmatamento da Amazônia de 2019 para 2022 gerou prejuízo econômico para o mundo de R$ 1,18 trilhão

O economista Bráulio Borges, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da LCA Consultores, calculou o prejuízo causado pelo aumento do desmatamento da Amazônia nos últimos anos. De acordo com o estudo, obtido com exclusividade pelo jornal O Globo, de 2019 a 2022 “o forte aumento dos desmatamentos e emissões de gases de efeito estufa (frente a 2018) gerou um prejuízo econômico para o mundo de R$ 1,18 trilhão”.

Isso, segundo o estudo, corresponde a US$ 229 bilhões, ou 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano. Dois fatores são considerados pelo economista: as queimadas que aumentam a emissão dos gases do efeito estufa e a redução da floresta que absorve carbono. O estudo estima que, este ano, teremos a maior área desmatada desde 2005.

De 2019 a 2022, o total destruído da floresta amazônica deverá chegar a 49 mil quilômetros quadrados, um acréscimo de 72% frente ao período anterior, entre 2015 e 2018, e de 125% na comparação aos anos entre 2011 e 2014.

‘Pacote da destruição ambiental’ pode passar no Congresso ainda em 2022

Reportagem publicada hoje (19/10) pelo jornal O Globo indica que há pelo menos 14 projetos de lei (PLs) e uma proposta de emenda constitucional (PEC) em tramitação no Congresso Nacional com regras que afrouxam a proteção ambiental e podem ser aprovados ainda neste ano. A lista, que ganhou de ambientalistas o apelido de “pacote da destruição”, aumentou de tamanho nos últimos anos e encontra ambiente favorável agora no Congresso, no vácuo político entre eleições e posse.

Com outros ativistas ambientais, a advogada Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima, coalizão de ONGs ambientalistas mapeou os projetos de lei com maior risco institucional para proteção de meio ambiente e em maior iminência de aprovação e sanção.

Encabeçando a lista estão o projeto 1.459/2022, que afrouxa a liberação de agrotóxicos, o PL 2.633/2020, de legalização de ocupações irregulares em terras públicas e o PL 3.729/2004, que na prática isenta de licenciamento ambiental empreendimentos de todos os portes.

A reportagem explica que a maior parte das propostas listadas no pacote é de interesse da bancada ruralista. Mas há também projetos que dizem respeito a mineração, energia, liberação da caça esportiva de animais e outros setores. O jornal traz a lista completa dos projetos.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta quarta-feira (19/10) da Folha de S. Paulo é a liberação do uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) futuro no financiamento de imóveis para a baixa renda. A proposta foi apresentada pelo governo federal e aprovada ontem (18/10) pelo Conselho Curador do FGTS. A reportagem ressalta que a resolução, aprovada às vésperas do segundo turno das eleições, que será no dia 30, é mais uma notícia com potencial para impulsionar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Apesar disso, os bancos ainda passarão por um prazo de adaptação — e, por isso, os contratos que considerarão o instrumento só devem ser assinados após o pleito.

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A batalha digital travada pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) é o principal destaque da edição de hoje (19/10) do jornal O Globo. A reportagem informa que ontem, Lula se reuniu com cerca de 18 mil comunicadores simpáticos a ele para pedir que “suspendam todas as horas vagas” para turbinar a campanha nesta reta final. A reunião foi uma resposta à live promovida na semana passada pelo presidente Bolsonaro, em que o coach Pablo Marçal (Pros) passou uma série de “missões” para a militância bolsonarista virar votos.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Congresso teve uma renovação efetiva de apenas 8% de suas cadeiras nas eleições do último dia 2. O resultado das urnas mostrou que a maioria dos deputados e senadores eleitos já ocupou mandatos, cargos de alto escalão do governo ou é herdeira de tradicionais famílias da política. Sem contar essas situações, sobram apenas 39 deputados sem vínculo político que tomarão posse em 2023. No Senado, só um senador eleito nunca ocupou antes um cargo público.

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A mudança no desenho do principal benefício social do país pode ter estimulado a criação artificial de famílias formadas por apenas um indivíduo, de acordo com reportagem do Valor Econômico. Pessoas que moram no mesmo endereço, mas que estão inscritas no Cadastro Único como se vivessem sozinhas, conseguem receber o benefício de forma individual e aumentar a renda familiar.