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Zeg Biogás e Aroeira levam biometano a Minas Gerais – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Zeg Biogás, que tem entre seus acionistas a distribuidora Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), com 50% de participação, além do grupo Zeg e da consultoria FSL, com os outros 50%, acertou com a usina sucroalcooleira Aroeira um investimento para a construção de uma planta de biometano a partir da biodigestão de resíduos da fabricação de etanol. O aporte pode chegar a cerca de R$ 120 milhões.

A unidade, que ficará no município mineiro de Tupaciguara, será a primeira de biometano do estado. Esse é também o primeiro investimento industrial da Zeg Biogás desde que a Vibra se tornou sócia da companhia. Na primeira etapa do projeto, a planta terá capacidade para produzir 4 milhões de metros cúbicos de biometano por ano e demandará aporte de R$ 30 milhões. Mas a unidade poderá ser ampliada em “módulos”.

De acordo com a reportagem, o plano para a parceria com a Aroeira é que o empreendimento alcance uma capacidade total de 16 milhões de metros cúbicos anuais, o que deverá demandar, no total, os R$ 120 milhões estimados.

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Absolar pede meta de painéis solares para presidenciáveis

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Em carta enviada aos candidatos à Presidência da República, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) pediu que o próximo governo se comprometa a atingir a meta de 5 milhões de telhados solares até 2026, quantidade que corresponde a 25 gigawatts de capacidade instalada, informa a Folha de S. Paulo.

Com a medida, a entidade diz que o país pode atrair R$ 124 bilhões em investimentos privados e arrecadação de R$ 37,6 bilhões em tributos.

Para as usinas solares de grande porte, a proposta é o desenvolvimento de medidas de transição energética que neutralizem a emissão de carbono até 2050. As sugestões incluem ampliação de investimentos em infraestrutura de transmissão e licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de capacidade com ampla participação das fontes renováveis e de sistemas de armazenamento energético.

A Absolar defende, ainda, uma política industrial com isonomia tributária entre produtos nacionais e importados, por meio da desoneração de insumos. A associação também pede a ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor do setor.

Mudança acelera a geração solar

Reportagem do jornal Estado de Minas destaca que a perspectiva de votação no Congresso Nacional de um projeto de lei que desregulamenta o setor elétrico e a cobrança da “taxa do fio” na geração solar fotovoltaica a partir do ano que vem estão promovendo uma correria das empresas para ampliar a capacidade ou entrar na geração de energia solar.

Na corrida estão grandes distribuidoras de energia, empresas de comercialização no mercado livre e grandes consumidores, além de novos negócios, em busca de assegurar presença no mercado de geração solar fotovoltaica distribuída, cuja capacidade instalada cresceu 70% em 12 meses e atingiu a marca histórica de 11,31 gigawatts (GW). Nas residências e pequenas empresas, a perspectiva de encarecimento da tarifa de energia elétrica e a inflação motivam a expansão de painéis instalados nos telhados.

 “Tem sacolejo, mas não vamos cair num retrocesso institucional”, diz presidente da Energisa

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Energisa, Ricardo Botelho, diz que a crise energética provocada pela disparada do preço internacional do petróleo e do gás natural abre oportunidades no desenvolvimento de fontes renováveis, que ele vê como um diferencial que pode ser usado pelo Brasil para atrair indústrias dispostas a exportar produtos “verdes”.

Para Botelho, o país tem agora o desafio de preservar a estabilidade institucional para não afastar investidores com turbulências políticas que possam minar o ambiente de negócios.

PANORAMA DA MÍDIA

Medidas eleitorais do governo federal e do Congresso vão tirar R$ 281 bilhões do caixa da União, de estados e municípios em 2023 e pressionar as contas públicas, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

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Reportagem do Valor Econômico destaca que o varejo brasileiro passa por uma transformação rápida e silenciosa de suas lojas. Nunca houve tantas trocas de estabelecimentos de uma marca para outra. Consumidores devem começar a perceber que as fachadas de supermercados e hipermercados, além de toda a estrutura interna, mudarão em poucos dias ou semanas. Num cenário em que o aumento nos custos de construção chega a dobrar o valor da obra de uma loja nova, converter pontos antigos ficou mais seguro e barato, além de haver a necessidade de melhorar com rapidez o retorno sobre o investimento.

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A alta dos juros tornou o sonho da casa própria mais distante e fez com que o mercado de aluguel de imóveis ficasse mais aquecido, conforme indica reportagem do jornal O Globo. Em paralelo, a volta ao trabalho presencial levou muitos brasileiros que haviam se mudado para cidades do interior durante a pandemia a retornarem às capitais, contribuindo para o aumento dos contratos de locação. De acordo com o índice FipeZap+, o aluguel subiu, em média, 9,49% desde janeiro, quase o dobro da inflação no país no período, de 5,49%.

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Metade do eleitorado brasileiro (49%) diz ter deixado de conversar sobre política com amigos e familiares nos últimos meses para evitar discussões, diante do acirramento eleitoral, mostra pesquisa Datafolha realizada na semana passada. (Folha de S. Paulo)