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Zema pede que União destrave investimentos em Minas – MegaExpresso – edição das 7h

O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reuniu-se com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na semana passada, e pediu que a União destrave alguns investimentos federais no Estado como forma de compensar perdas na arrecadação relacionadas à ruptura da barragem da mineradora Vale na cidade de Brumadinho, em 25 de janeiro. Dias depois do desastre, a empresa suspendeu atividades em várias minas no Estado. Pelos cálculos do governo, Minas Gerais deixaria de receber cerca de R$ 220 milhões em tributos estaduais por ano em função da paralisação das minas da Vale. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico, que entrevistou o governador mineiro.

Romeu Zema afirmou que deve apresentar até meados do ano um plano de privatizações como parte de sua investida pela redução de gastos e saneamento das contas públicas. Nesse primeiro momento, as principais estatais de Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), ficarão de fora das ofertas para a iniciativa privada. “O caso da Cemig e da Copasa depende da Assembleia e isso não vai ser nossa pauta agora, mas em relação a outras empresas do estado deveremos anunciar o que deverá ser privatizado, provavelmente em 90 ou 120 dias”, explicou o governador.

Petrobras pode participar de leilões em Israel

O ministro de energia de Israel, Yuval Steinitz, anunciou ontem (31/03) que a Petrobras irá participar de um leilão para exploração de petróleo e gás no país. O anúncio foi reiterado pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, após encontro com o presidente Jair Bolsonaro. O porta-voz do governo brasileiro, general Otávio Rêgo Barros, no entanto, não confirmou a informação.

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Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou apenas que o ministro Bento Albuquerque havia se encontrado com Steinitz e tratado de uma possível participação da Petrobrás em leilão de gás natural no país. A Petrobras também não se pronunciou. A notícia foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

As empresas brasileiras de capital aberto dobraram o lucro em 2018, de acordo com levantamento feito pelo Valor Data, a partir das demonstrações de 237 empresas não financeiras. Esse é o destaque da edição de hoje (01/04) do Valor Econômico. O levantamento indica que o lucro líquido consolidado das empresas pesquisadas dobrou para R$ 144 bilhões, na comparação com a mesma base de dados de 2017.

De acordo com a reportagem, os desempenhos da Petrobras, Eletrobras e Vale contribuíram significativamente para esse resultado, já que saíram de prejuízo em 2017 para lucros expressivos no ano passado. Para eliminar o efeito dessas três empresas e ter uma visão mais equilibrada dos resultados, o Valor Data fez uma amostra sem as três companhias. O lucro sobe 41%, para R$ 79 bilhões, em linha com que vem sendo observado desde 2016.

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em matéria de primeira página, que, nos três primeiros meses de gestão, o Executivo enviou 16 propostas e medidas provisórias à Câmara, que tramitam em ritmo lento, mas ainda não aprovou nenhum projeto próprio.

Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo deram destaque ao anúncio de abertura de um escritório do Brasil em Jerusalém, feito ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, em visita a Israel. O escritório, que não terá status diplomático, deverá “promover o comércio, investimentos e intercâmbio em inovação e tecnologia”, de acordo com o anúncio oficial.

Em reação à decisão do governo brasileiro, a Autoridade Palestina (AP) convocou para consultas o seu embaixador no Brasil, Ibrahim Alzeben. O diplomata disse ao Globo que ainda não sabe quando deixará Brasília nem quanto tempo deverá permanecer fora do país.

O Correio Braziliense também traz matéria sobre a visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel, mas a manchete da edição desta segunda-feira segue com foco na reforma da Previdência.

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