O governo alemão anunciou nesta quinta-feira, 29 de setembro, o repasse de 200 bilhões de euros ao fundo econômico e de estabilização do país, como medida de amortecimento ao impacto do aumento dos custos de energia para consumidores e empresas.
De acordo com o chanceler Olaf Scholz, isso deve criar as condições “para que haja redução nos preços da eletricidade e do gás – redução drástica – e para que possam ser administrados por cidadãos e empresas”. Esta medida vem na linha das políticas nacionais e regionais para minimizar as consequências mais graves da guerra na Ucrânia, principalmente com a chegada do inverno na Europa.
Além disso, a Alemanha também deve estabelecer um teto para o preço do gás, que não terá mais uma sobretaxa planejada, devido ao apoio de empresas fornecedoras de energia. Segundo o governo, uma comissão fará propostas concretas sobre essa questão em breve.
O chanceler Scholz ainda apontou que a Rússia usa seus suprimentos de energia como uma arma, mas que a Alemanha está bem-preparada, contando com a importação de gás de outros países, a construção de terminais de gás natural liquefeito, um nível de armazenamento de mais de 90%, além da reativação de usinas a carvão e de usinas nucleares no sul do país.
