Diesel

Associações criticam projeto de lei que proíbe importação de combustíveis

Associações criticam projeto de lei que proíbe importação de combustíveis

Um grupo de cinco entidades do mercado de petróleo, gás e combustíveis se posicionou contra o projeto de lei 2.546/2020, de autoria do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que pretende proibir a importação de gasolina, óleo diesel e etanol por um prazo de 90 dias, reapresentado esta semana na Câmara.

“Tendo a certeza de que os dados são claros em indicar que a produção nacional não é suficiente para atender à demanda dos combustíveis citados no PL 2.546/2020, causa estranheza a apresentação de um projeto de lei com este teor em um momento em que o país precisa unir esforços em prol da garantia do abastecimento”, afirmam as entidades, em carta conjunta divulgada nesta sexta-feira, 16 de abril.

Assinam a carta a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABTL), a Federação Nacional de Distribuidores de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis (Brasilcom), a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

Em sua justificativa para o PL, o deputado alega que, com a pandemia de covid-19 e a queda do mercado de combustíveis, o Brasil se tornou autossuficiente neste momento em relação à gasolina, diesel e biocombustíveis. As entidades, porém, discordam da tese.

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“Ações deste tipo desestimulam os investimentos em refino e em infraestrutura logística, justamente quando todos deveriam estar engajados no estabelecimento de um ambiente de negócios que atraia investimentos e que gere desenvolvimento, emprego e renda para o país”, completam as instituições no documento.