Consumo

Aumento de temperaturas elevam consumo de energia em 2,5%, aponta CCEE

O aumento da temperatura média em vários estados brasileiros resultou na elevação em 2,5% do consumo nacional de energia elétrica em outubro, alcançando 65.912 MW. Os dados preliminares foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no comparativo anual.  

Aumento de temperaturas elevam consumo de energia em 2,5%, aponta CCEE

O aumento da temperatura média em vários estados brasileiros resultou na elevação em 2,5% do consumo nacional de energia elétrica em outubro, alcançando 65.912 MW. Os dados preliminares foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no comparativo anual.  

Os estados com o maior crescimento no consumo de energia elétrica foram Maranhão (29%), seguido por Tocatins (17%) e Rio de Janeiro (7%). Já os estados de Pernambuco e Rio grande do Sul apresentaram uma queda de 5% e 4%, respectivamente, no mês passado.    

Neste horizonte, o mercado regulado (ACR), registrou o maior crescimento desde janeiro deste ano, alta de 1,3% no comparativo, chegando em 42.174 MW médios. Já no ambiente de contratação livre (ACL) houve um crescimento de 4,8%, em comparação com outubro de 2021, alcançando 23.738 MW médios. 

Desconsiderando a migração de consumidores, o mercado livre de energia alcançaria um crescimento de 2,2% e o ACR de 2,7%. Além disso, caso não existisse no sistema a modalidade de micro e minigeração distribuída (MMGD) derivada dos painéis solares fotovoltaicos, o consumo de energia no mercado regulado teria um aumento de 4%. 

Geração de energia Brasil 

Na geração de energia em outubro, o Brasil registrou alta de 2,2%, chegando em 68.572 MW médios. Na comparação anual, a geração hidráulica cresceu 25,4%, para 44.281 MW médios, enquanto as termelétricas apresentaram redução de 55,3% para 9.301 MW médios. A fonte eólica avançou 32,5%, chegando em 13.101 MW médios, e a energia solar fotovoltaica subiu 70,8%, para 1.879 MW. 

Segmentos

Os setores com as maiores taxas de consumo em outubro foram os madeira, papel e celulose, com alta de 9%, seguido por veículos (6,5%) e saneamento (6,4%). Já os segmentos que registram as maiores reduções foram o químico (-0,8%), minerais não-metálicos (-4,5% e têxteis (-4,9). Os dados da CCEE desconsideram a migração das cargas entre os ambientes.