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PMO: Carga aumenta 10,7% em maio no SIN; Norte continua com maior alta, de 13,6%

PMO: Carga aumenta 10,7% em maio no SIN; Norte continua com maior alta, de 13,6%

O Sistema Interligado Nacional (SIN) deve fechar o mês de maio com uma carga de 66.383 MW médios, um crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas cerca de 1 GW médio abaixo do previsto. O montante foi apresentado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) nesta quinta-feira, 27 de maio.

Para os meses de junho e julho, a previsão é de que a carga no sistema chegue a 65.791 MW médios e 65.239 MW médios, respectivamente, significando um aumento em relação a 2020.

O submercado Norte apresentou a maior elevação entre os subsistemas em maio, na comparação ao realizado no mesmo período do passado. Foi registrada uma carga de 5.919 MW médios, representando uma alta de em 13,6%. Para os próximos meses, a previsão é de alta em relação ao previsto anteriormente, alcançando 5.852 MW médios em junho e 5.861 MW médios em julho.

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Para o Nordeste, a variação com maio de 2020 foi de 8,7%, somando 10.689 MW médios. Para os próximos dois meses, a carga prevista apresenta valores superiores aos indicados na 1˚ Revisão Quadrimestral da Carga, com 10.617 MW médios e 10.394 MW médios.

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Já o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou uma elevação da carga em 11,4% em relação a maio do ano passado, alcançando 38.538 MW médios. Mesmo com a elevação da carga, os valores ficaram menores do que o previsto por conta das temperaturas mais amenas. Para junho, manteve-se a previsão de 38.005 MW médios e, para julho, a carga prevista ficou em 37.672 MW médios.

Assim como o Sudeste, o Sul também apresentou temperaturas mais amenas e consequente redução de carga para maio em relação ao que era previsto no último mês, fechando em 11.237 MW médios e uma elevação de 8,7% em relação a maio de 2020.

Quanto aos próximos meses, a previsão de carga apresenta valores superiores ao previsto, influenciado por possíveis quedas de temperaturas e aumento do uso de aquecedores, o que deve resultar em 11.317 MW médios em julho, e de 11.312 MW médios em julho.