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Com queda no Sul, ONS reduz projeção da carga no SIN em abril e maio

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) espera uma redução da carga de 0,2% no Sistema Interligado Nacional (SIN) de abril de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O montante de 72.663 MW médios é dado em função de temperaturas mais amenas e precipitações na região Sul, a única a contar com revisão em relação a última previsão.

Com queda no Sul, ONS reduz projeção da carga no SIN em abril e maio

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) espera uma redução da carga de 0,2% no Sistema Interligado Nacional (SIN) de abril de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O montante de 72.663 MW médios é dado em função de temperaturas mais amenas e precipitações na região Sul, a única a contar com revisão em relação a última previsão.

O número foi divulgado nesta quinta-feira, 27 de abril, no primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO) do ONS. Para maio, a projeção é de um crescimento de 4,4% (para 72.626 MW médios ante uma estimativa de 5,2% da Revisão Quadrimestral da Carga. Para junho a expectativa é de manutenção de crescimento de 4,1% (71.246 MW médios).

A região Sul registrou uma ‘rampa’ de queda da carga entre março e abril, em função da queda de temperatura, com a entrada do Outono, além de dias de sol, mais ‘abertos’, com maior geração distribuída.

Depois de registrar uma alta de 4,3% da carga em março, com temperaturas elevadas principalmente em Porto Alegre, a expectativa era de nova alta expressiva em abril, na casa de 12,7% – 13.031 MW médios.

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No entanto, a expectativa é que o mês de abril no submercado Sul termine com uma alta de 2,9% na carga, fechando em 12.405 MW médios. Em maio, a previsão também foi reduzida, de 7,5% para 2,5% (12.283 MW médios) e em junho manteve-se a estimativa de 12.371 MW médios (alta de 0,7%).

Para o Sudeste/Oeste, o ONS apontou a expectativa de redução de 3,5% da carga em abril na comparação com o mesmo período de 2022, chegando a 41.259 MW médios, e 20% do previsto na reunião de março. A justificativa também foi a temperatura, com um uso menor de aparelhos de refrigeração.

Já nos próximos dois meses, a carga segue como projetada anteriormente, podendo chegar a 41.330 MW médios (alta de 3,4%) em maio e 40.318 MW médios em junho (alta de 3,5%).

Enquanto o Nordeste deve crescer cerca de 0,3% em abril, justificado pelas chuvas no submercado e, principalmente, em Fortaleza, em maio e junho as expectativas seguem inalteradas e dentro do esperado. Para maio, a expectativa é de 12.012 MW médios, alta de 4,6%, e para junho de 11.512 MW médios (alta de 4,9%), sempre na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

Desde o início do ano, um consumidor livre do setor de alumínio continua elevando a carga da região Norte e que, em abril, deve alcançar 6.946 MW médios com alta de 16%. Para maio, a expectativa é de alta de 16,6% (7.001 MW médios) e em junho, de 14,2% (7.045 MW médios).