Consumo

Consumo de energia cresce 0,4% em julho na comparação anual

O Brasil consumiu, em julho, 63,3 GW médios de energia elétrica, aumento de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação com o mês anterior, entretanto, houve queda de 0,15% e interrupção na tendência de crescimento no consumo, que registrou aumento de 2,9% por dois meses seguidos na comparação anual. Os números são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Consumo de energia cresce 0,4% em julho na comparação anual

O Brasil consumiu, em julho, 63,3 GW médios de energia elétrica, aumento de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação com o mês anterior, entretanto, houve queda de 0,15% e interrupção na tendência de crescimento no consumo, que registrou aumento de 2,9% por dois meses seguidos na comparação anual. Os números são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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Fonte: CCEE

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Segundo a CCEE, o aumento de 0,4% na comparação anual foi puxado pelas temperaturas mais altas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que levaram a um maior uso de aparelhos de ar-condicionado e aumento de 0,8% no consumo de energia no mercado cativo, em comparação com julho de 2022.

No mercado livre, por outro lado, houve queda de 0,4% no consumo. De acordo com a CCEE, as maiores quedas foram observadas nas indústrias de veículos (-6,8%), química (-6,6%) e têxteis (-4,9%). A demanda aumentou nos segmentos de minerais metálicos (5,9%), alimentícios (3,2%) e bebidas (1,9%).

Houve aumento no consumo de toda a região Nordeste e em boa parte do Norte (exceto Amapá, que reduziu). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, houve redução no consumo, menos em Santa Catarina, que aumentou a demanda. O estado de Roraima não está interligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e por isso não está incluído nestas estatísticas.

Em relação à geração, a CCEE informa que as usinas eólicas entregaram 19,7% mais energia elétrica ao SIN no mês de julho, em relação ao mesmo período do ano passado. Os empreendimentos solares fotovoltaicos, por sua vez, registram expansão de 65,4%. A fonte hidráulica teve queda de 7,8%.