Em meio a crise hídrica mais severa dos últimos 91 anos e que levou o governo a colocar em prática uma campanha de conscientização para o uso eficiente de energia e água, o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta terça-feira, 13 de julho, o crescimento do consumo de energia do país e ressaltou que a economia brasileira se recuperou mais rapidamente do que o esperado. A expectativa, segundo ele, é que a economia brasileira cresça aproximadamente 5%, em relação ao ano passado.
“Este anos vamos crescer aí uns 5%. A economia brasileira caiu muito menos que o esperado, voltou muito mais rápido que o esperado. O consumo de energia elétrica bombando. Consumo de eletricidade bombando. Arrecadação bombando. Todos os setores da economia, todas as regiões criando empregos. Estamos criando aí 1 milhão de empregos a cada quatro meses”, disse o ministro, durante cerimônia alusiva à sanção, pelo presidente Jair Bolsonaro, da Lei 14.182/2021, que trata da privatização da Eletrobras.
Segundo Guedes, com a privatização, a Eletrobras terá condições de investir o suficiente para seguir o ritmo do crescimento da economia brasileira.
O ministro da economia ressaltou ainda que a privatização é um “subproduto da modernidade”. E acrescentou que a privatização da Eletrobras é algo que estava sendo tentado desde 1995. “São 26 anos de tentativas”.
Na mesma linha, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a privatização da Eletrobras ocorrerá “depois de 20 anos e quatro tentativas, e com o irrestrito apoio e contribuições e aprimoramento do Congresso Nacional”.
“Conseguimos construir uma solução de consenso que refletiu um balanceamento dos principais interesses envolvidos: consumidores, setor elétrico, empresa e sociedade. Nasce agora uma nova Eletrobras”, afirmou Albuquerque. “Estamos retirando as amarras da Eletrobras”
Segundo ele, a desestatização da elétrica faz parte de um processo de modernização pelo qual passa o setor elétrico brasileiro.
O presidente Jair Bolsonaro destacou que em 2015, as estatais brasileiras tiveram prejuízo de R$ 34 bilhões e que, em 2019, sob seu governo, elas registraram lucro de R$ 109 bilhões. “É uma diferença de R$ 143 bilhões entre o prejuízo e o lucro”, completou.
