Consumo

Conta de luz da RGE Sul terá aumento médio de 3,72% para consumidores de baixa tensão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 13 de junho, o resultado da revisão tarifária periódica da RGE Sul, a vigorar a partir de 19 de junho. O efeito médio nas contas de luz será de 1,1%, mas com redução de 3,99%, em média para a alta tensão, e de alta de 3,72% para a baixa tensão. A parcela A, que compreende os custos não-gerenciáveis relacionados aos encargos setoriais representou 65,6% dos custos da concessionária, representando um impacto tarifário 6,79%.  O total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito médio de 3,27%.

A closeup shot of a lit large lightbulb with a blurred background
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 13 de junho, o resultado da revisão tarifária periódica da RGE Sul, a vigorar a partir de 19 de junho. O efeito médio nas contas de luz será de 1,1%, mas com redução de 3,99%, em média para a alta tensão, e de alta de 3,72% para a baixa tensão.

A parcela A, que compreende os custos não-gerenciáveis relacionados aos encargos setoriais representou 65,6% dos custos da concessionária, representando um impacto tarifário 6,79%.  O total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito médio de 3,27%.

Destacam-se a redução da nova cota de CDE (Uso) de 2023 para a distribuidora, cujo impacto foi de -0,91%, a previsão da CDE Conta Escassez com impacto de 1,29%, e a nova modalidade de CDE relacionada a mini e microgeração distribuída com impacto de 0,72%.  

Os custos de transmissão impactaram a revisão em 2,42%, enquanto os de compra de energia levaram a uma variação no efeito médio de 1,10%.

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A parcela B, cujos custos são administrados pelas distribuidoras, apresentou uma variação de 1,2%, o que representa um impacto tarifário de 0,43%. Os componentes financeiros tiveram impacto negativo de 5,55%, com uma maior variação negativa, de -9,16%, para a devolução dos créditos de PIS/Cofins.

As perdas técnicas na distribuição resultaram no valor de 6,14% em relação à energia injetada, enquanto as perdas não técnicas no horizonte do ciclo 2023 a 2027 tem ponto de partida em 6,16% e final em 5,5%. 

No caso do limite dos indicadores de qualidade para o ciclo 2024 a 2028, o de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), a trajetória tem início em 10,5, com final em 9,88. No caso do indicador de frequência (FEC), a trajetória inicia em 7,2 e termina em 6,45.