Consumo

Energia volta a subir no IPCA, após cinco quedas seguidas

Brasília – O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília – O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os preços da energia elétrica residencial voltaram a subir em setembro, após cinco meses seguidos de queda, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – de setembro, divulgado nesta terça-feira, 11 de outubro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a instituição, o IPCA de setembro foi negativo em 0,29%, o terceiro mês seguido de queda. Foi a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 1994. No ano, o IPCA acumula alta de 4,09%. Nos últimos 12 meses, o indicador está em 7,17%, abaixo dos 8,73% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Com relação à energia elétrica residencial, porém, foi registrada uma alta de 0,78%, interrompendo uma sequência de cinco quedas mensais iniciada em abril, a partir da volta da bandeira tarifária verde. Segundo o IBGE, a alta registrada em setembro, reflete reajustes tarifários em Vitória (ES) e Belém (PA).

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Combustíveis em queda

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Já os combustíveis mantêm trajetória de queda de preços. De acordo com o IPCA de setembro, o preço dos combustíveis recuou 8,5%. A Todos os produtos registraram queda: gasolina (- 8,33%), diesel (- 4,57%), etanol (- 12,43%), GNV (- 0,23%).

Ainda sobre combustíveis, nesta terça-feira, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nova tabela de preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis

Com relação ao gás natural, a Petrobras anunciou ontem redução de cerca de 5% dos preços dos contratos de gás firmados com as distribuidoras do país, a partir de 1º de novembro. A Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) classificou a medida como positiva.