No âmbito do mercado cativo, a classe rural foi a que apresentou maior crescimento, com 16,2%, seguido por outros, com 3,1%, e comercial, com 2,5%. Ainda na modalidade, o setor industrial apresentou queda de 14,7%.
No mercado livre de energia, os consumidores rurais também apresentaram a maior alta do período, de 267,4%. Ainda apresentaram variações positivas a categoria outros (40,6%) e a área comercial (27,8%) e industrial (9,2%).
Já a classe residencial, que não é dividida em mercado cativo e livre, registrou alta de 13,6%, a 1,5 GWh.
Quarto trimestre
No resultado consolidado do quarto trimestre, o consumo de energia elétrica da Energisa apresentou crescimento de 13%, a 10,8 mil GWh. Dentre os fatores que contribuíram para a alta, a companhia destaca o efeito das temperaturas elevadas durante o período faturado, com ondas de calor sobretudo nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste.
Todas as distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia no trimestre, e os principais destaques foram as companhias do estado do Mato Grosso (+17,4% ou 2.978,0 GWh), Mato Grosso do Sul (+17,5% ou 1.636,3 GWh), Rondônia (+10,6% ou 1.043,5 GWh) e do Sul-Sudeste (+11,7% ou 1.261,5 GWh).
A classe residencial (+18,4% ou 4.473,8 GWh) obteve a maior taxa de crescimento de consumo para o trimestre em 21 anos, sendo a principal direcionadora da alta em todas as empresas da Energisa. O resultado foi puxado principalmente pelo clima quente, com temperaturas acima da média nas áreas de concessão.
A classe comercial também registrou a maior alta em 15 anos, de 9,9% (1.915,4 GWh), sendo influenciada pela cadeia de alimentos, com atacadistas e armazéns entre as principais altas.
Já a categoria rural, industrial e outros cresceram, respectivamente, 18,6%, 6,5% e 7,1% no período.
2023
O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (39.455,4 GWh) do grupo subiu 5,2% em 2023 em relação ao ano anterior. De acordo com a Energisa, o resultado positivo em nove dos 12 meses foi influenciado pelo clima quente, menor volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e o aumento das ondas de calor no 2º semestre, especialmente no Centro-Oeste.
“Destaque para as classes residencial, industrial e comercial, que mais contribuíram para o resultado em termos de participação, sobretudo a residencial, que representou 59% da alta”, afirma a companhia.