Eletrificação

Engie amplia abastecimento elétrico de aviões para Aeroporto de Guarulhos

Abastecimento com energia renovável pode evitar emissão de 76 mil toneladas de carbono por ano e dispensa o consumo de até 120 litros de QAV por hora, segundo a empresa

Avião ao pôr do sol
Aviões em terra no Aeroporto de Guarulhos serão abastecidos com eletricidade renovável. Solução da Engie já opera nos aeroportos de Brasília e está em implementação em Fortaleza e Porto Alegre. | Freepik

A Engie fechou contrato com a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e fornecerá eletricidade de fontes renováveis para o abastecimento de aviões enquanto eles estiverem estacionados em solo. Assim, a energia e o ar-condicionado das aeronaves em terra deixarão de ser originados por equipamentos movidos a combustível fóssil.

A solução, que já está disponível em Brasília e em fase de implementação nos terminais de Porto Alegre e Fortaleza, evita o consumo de 30 litros de diesel por hora de equipamentos de solo ou 120 litros de querosene de aviação por hora dos motores internos da aeronave, segundo a Engie.

Com isso, o sistema reduz as emissões e o custo operacional das companhias aéreas, além proporcionar redução de ruído e de mais segurança para os aeroportos, que passam a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves. 

Em Brasília, onde o serviço opera há cinco anos, há 22 pontes de embarque com equipamentos já instalados, que anualmente evitam a emissão de cerca de 15 mil toneladas de carbono, aponta a Engie. No aeroporto de Guarulhos, a redução poderá atingir uma quantidade três vezes maior, conta o diretor de Soluções para Cidades da Engie, Marcus Cunha.

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Em 2025, o projeto em Brasília será ampliado para um total de 26 pontes, o que levará à cobertura da totalidade das pontes de embarque de voos domésticos do aeroporto.

Nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre, administrados pela concessionária Fraport, o serviço de fornecimento de eletricidade para aeronaves em solo está em fase de implementação. Na capital cearense, os equipamentos estarão disponíveis em oito pontes de embarque. Na capital gaúcha, serão nove.

Somados, os terminais operados pela Engie poderão registrar uma redução de cerca de 76 mil toneladas de emissões de carbono por ano, segundo a empresa. Uma vez concluídas as instalações, a companhia cobrirá 28% do potencial desse novo mercado.