A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê um crescimento de 3,4% ao ano do consumo de energia no Brasil até 2032, atingindo 814 terawatts-hora (TWh) naquele ano. A estimativa, baseada em uma projeção de crescimento do PIB de 2,7% ao ano para o período, faz parte do caderno “Demanda de Eletricidade”, lançado na quinta-feira, 16 de dezembro, e que integra o grupo de documentos do Plano Decenal de Energia (PDE) 2032.
Ontem também foram lançados os cadernos “Premissas Econômicas e Demográficas” e “Micro e Minigeração Distribuída & Baterias”. O material está disponível na página da estatal na internet.
GD
Com relação à micro e minigeração distribuída, a EPE prevê que a modalidade alcance 37,1 GW de capacidade instalada em 2032. Em outro exercício, considerando o efeito da redução de ICMS nas tarifas de energia incluída na lei complementar 194/2022, a estatal de estudos energético prevê que esse volume seja de 31,4 GW no mesmo período.
“A redução do ICMS reduz a atratividade do investimento em micro e minigeração distribuída. Com isso, estima-se uma redução de 15% na expansão da capacidade dessa modalidade no horizonte decenal”, explicou a EPE, no caderno.
Com relação ao preço de baterias para sistemas de GD no Brasil, a EPE projeta uma queda de R$ 4 mil/kWh, em 2022, para R$ 1,7 mil/kWh, em dez anos.