O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, falou a jornalistas que o horário de verão não é necessário para a economia de energia do país e que os programas de redução voluntária da demanda para consumidores do mercado cativo e a indústria já apresentam resultados positivos.
“O ministério fala pelo lado da economia de energia, e o horário de verão não se faz necessário no que diz respeito a economia de energia. Nesse tocante, o horário de verão não se aplica”, disse o ministro, completando que não houve renovação em 2019 e permanece da forma como está.
Cálculos da MegaWhat Consultoria apontam que a retomada do horário de verão traria uma economia de energia da ordem de 0,5% da carga, o que equivale a 949 mil MWh em quatro meses. O percentual, por sua vez, resultaria em uma economia de R$ 609 milhões, considerando o bônus de incentivo de redução da carga aos consumidores do mercado regulado e o valor da bandeira tarifária escassez hídrica.
Quanto aos programas de redução voluntária de energia para consumidores e indústria, Albuquerque declara que o ministério possui dados que apontam para uma participação importante da sociedade na economia de energia.
“Já estamos observando essa economia nos dados que possuímos e a própria indústria está colaborando nesse sentido o que é muito importante”.
O ministro participou da cerimônia de lançamento da termelétrica GNA I, no Rio de Janeiro, evento que faz parte da agenda do presidente Jair Bolsonaro pelos 1.000 dias de governo.