A carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 5,4% em 2024, a 79.998 MW médios, segundo projeção informada nesta quinta-feira, 26 de dezembro, durante o primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO) de janeiro.
Em relação ao PMO do mês passado, a carga do SIN foi ligeiramente revista para cima, retomando a expectativa do PMO de novembro.
Os números de janeiro também foram revistos para cima na comparação com o PMO do mês passado. Agora, o ONS projeta um consumo de 82.983 MW médios no próximo mês, crescimento de 4,2%, maior que a previsão anterior, de 3,4% (82.318 MW médios).
Para o mês de fevereiro, sem o feriado de Carnaval – que será em março – a projeção se mantém a mesma da última reunião, a 87.710 MW médios, significando uma alta de 5,3% na comparação com o mesmo mês em 2023.
Carga por submercado
No Sudeste/Centro-Oeste, o crescimento anual deve ser de 5,1%, a 45.347 MW médios. Para os próximos dois meses, a expectativa é de crescimento de 3,3% em janeiro (46.744 MW médios), ante uma previsão de alta de 1%, e de 6,2% em fevereiro, a 49.971 MW médios.
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No Nordeste, a carga também foi revisada para cima, e o crescimento anual deve ser de 5,3%, a 13.152 MW médios. O submercado apresentou um crescimento expressivo em dezembro, a 13.877 MW médios, que pode ser explicado pelo segmento de turismo na região.
Para o mês de janeiro, a expectativa é de alta de 3,3% na carga do Nordeste, a 13.721 MW, e acima do previsto no PMO anterior, de 13.434 MW (+1,2%). No mês seguinte, a previsão de alta de 4,1% se mantém, a 13.844 MW médios.
Já no Sul, o crescimento anual deve ser de 5%, a 13.699 MW médios, acima dos 4,6% previstos anterior, mas para o próximo mês a revisão foi para baixo. O ONS estima que a carga em janeiro deve crescer 4,9%, a 14.516 MW médios, patamar inferior ao projetado no PMO do mês passado, que apontava alta de 9,5%, a 15.158 MW médios.
Em fevereiro a expectativa de alta de 1,2% está mantida, alcançando 15.762 MW médios.
No Norte, houve revisão para cima na expansão anual, passando de 7.727 MW médios para 7.799 MW médios, uma alta de 8,1% de janeiro a dezembro. Para janeiro e fevereiro as projeções foram mantidas, com altas de 10,5% (8.002 MW médios) e 10,4% (8.134 MW médios), respectivamente.
As taxas no subsistema são mais elevadas que no restante do país por conta da retomada de carga de alguns consumidores livres, ainda que em menor proporção do que registrado no início do ano.
