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PMO: Principais bacias continuam a apresentar déficit, enquanto a carga segue em elevação

PMO: Principais bacias continuam a apresentar déficit, enquanto a carga segue em elevação

A configuração de precipitações nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuou a apresentar déficit em janeiro, enquanto a carga mostrou elevação em quase todos os submercados, como esperado para o mês que possui temperaturas mais altas. As perspectivas foram discutidas durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) realizada nesta quinta-feira, 28 de janeiro, com agentes do mercado.

Em janeiro, as grandes bacias do Sudeste tiveram as maiores quedas, que ficaram entre 235 milímetros e 374 milímetros. Considerando o observado até o momento no mês no SIN, a Média de Longo Termo (MLT) está configurada em 63%, sendo a terceira pior do histórico de monitoramento.

Nas bacias do Grande e do Paranaíba, no submercado Sudeste/Centro-Oeste, houve redução da geração devido às afluências mais baixas. A bacia do Madeira, no entanto, mostrou sinais de recuperação gradativa, contribuindo para aumento da geração hidráulica.

No submercado Sul, a geração hidráulica e nível dos reservatórios apresentaram elevação. Para o subsistema janeiro foi um mês melhor para recuperação dada as chuvas realizadas nos últimos dias, refletindo em expectativas positivas no curto prazo.

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Mesmo assim, para ajudar na preservação dos reservatórios do Sudeste e Sul, está mantido o despacho fora da ordem de mérito. No entanto, com o indicativo positivo do reservatório do Sul, o ONS vai monitorar para avaliar possíveis alterações.

Para o Nordeste, houve redução da geração hidráulica por conta da restrição das defluências médias máximas do São Francisco, 

Carga 

Já a carga verificada para janeiro deve fechar em 71.540 MW, acima do valor observado no mesmo período de 2020 e representando um crescimento de 1,2%. Para fevereiro, espera-se a carga na faixa de 72.589 MW médios, e em março, valores na faixa de 71.897 MW médios.

No submercado Sudeste, o aumento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 2,2%, alcançando 41.709 MW médios. Para fevereiro, a carga segue menos otimista, em 42.196 MW médios, cerca de 200 MW médios abaixo do esperado, e em março, a previsão é de 42.124 MW médios.

O mesmo crescimento foi registrado no Norte (2,2%) na comparação com janeiro de 2020. Para os próximos dois meses, projeta-se 5.708 MW médios e 5.754 MW médios, respectivamente. Um aumento mais tímido foi sentido no Nordeste, de 0,5%, e a perspectiva é de cargas na faixa dos 11.500 MW médios e 11.400 MW médios em fevereiro e março.

O submercado Sul foi o único a apresentar decréscimo na carga, em 1,5%. Em fevereiro e março a expectativa é de alcançar valores, respectivamente, de 13.194 MW médios e 12.605 MW médios.

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