Consumo

PSR vê queda expressiva de risco de racionamento em 2021, mas faz alerta para 2022

Usinas da Copel batem recorde de geração pelo terceiro ano consecutivo. Na foto, usina governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Foz do Areia. Curitiba, 26/01/2017. Foto: Divulgação Copel
Usinas da Copel batem recorde de geração pelo terceiro ano consecutivo. Na foto, usina governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Foz do Areia. Curitiba, 26/01/2017. Foto: Divulgação Copel

A combinação de maiores afluências, principalmente no sul, a flexibilização das restrições de usos múltiplos da água e do critério de confiabilidade na transmissão Nordeste-Sudeste e a antecipação de nova capacidade de geração e transmissão provocou uma “redução significativa” dos riscos para o suprimento de energia e potência até o fim de novembro, de acordo com relatório elaborado pela consultoria PSR. A empresa trabalha com um risco de racionamento para este ano de zero a 3%, dependendo do cenário considerado.

A PSR também ressaltou que o próprio mercado já reduziu os preços de contratos de energia negociados para novembro e para 2022 em mais de 20%, “o que pode ser um sinal de melhora nas condições de oferta futura”.

A companha destacou ainda que as projeções não consideram qualquer resultado dos programas voluntários de redução da demanda. Para efeito de análise, foi considerado um aumento da demanda de energia este ano de 5,5%, na comparação com 2020.

A PSR, porém, fez um alerta com relação ao nível de armazenamento dos reservatórios hidrelétricos no próximo ano. “O nível dos reservatórios ao final de 2021 será bem reduzido, o que levanta preocupações para 2022”, destacou a empresa.

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Na mais recente versão da análise semanal sobre o Monitoramento da Crise Hídrica, a MegaWhat Consultoria indica alerta, nos quatro cenários considerados para o abastecimento de energia neste ano.

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