Consumo

Renováveis serão priorizadas no atendimento da demanda por energia em 2023

Com os bons níveis de armazenamento e expectativas de permanecerem elevados, inclusive durante o período seco, a energia elétrica gerada por renováveis será priorizada para o atendimento eletroenergético do país este ano. A decisão foi anunciada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em reunião realizada nesta quarta-feira, 3 de maio. Estudos prospectivos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicaram o melhor armazenamento do histórico para o final do mês de outubro para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 70,4% e 81,6%.

Renováveis serão priorizadas no atendimento da demanda por energia em 2023

Com os bons níveis de armazenamento e expectativas de permanecerem elevados, inclusive durante o período seco, a energia elétrica gerada por renováveis será priorizada para o atendimento eletroenergético do país este ano. A decisão foi anunciada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em reunião realizada nesta quarta-feira, 3 de maio.

Estudos prospectivos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicaram o melhor armazenamento do histórico para o final do mês de outubro para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 70,4% e 81,6%.

Em abril, os dados do ONS indicam armazenamentos equivalentes de 86,2%, 84,0%, 90,9% e 98,4% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o SIN, o armazenamento ao final de abril foi de 87,5%, melhor nível de armazenamento dos últimos 12 anos.

A passagem de frentes frias e atuação de áreas de instabilidade contribuíram para a ocorrência de chuva acima da média histórica na calha principal do rio Paraná. Com relação à previsão climática, há a probabilidade de aproximadamente 50% para a ocorrência do fenômeno El Niño no segundo semestre de 2023, que tem como efeitos típicos a ocorrência de temperaturas acima da média nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e ao aumento da precipitação no Sul, principalmente na primavera.

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Com relação à exportação de excedentes de energia elétrica aos países vizinhos, no contexto da diminuição das chuvas e dos vertimentos nas usinas hidrelétricas, o ONS destacou durante a reunião que, em abril, houve a exportação de 444 MW médios para a Argentina de hidrelétricas, e de 803 MW médios de origem termelétrica. Para o Uruguai, a exportação foi de 153 MW médios de origem hidrelétrica e de 191 MW médios de origem termelétrica.

Adicionalmente, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica informou que o consumo de energia elétrica no SIN aumentou 1,3% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. Quando se incorpora o consumo proveniente do processo de exportação de energia elétrica, verifica-se que o aumento passa para 3,4%. Por outro lado, o consumo do ACR foi reduzido em 0,8% na mesma comparação.

Expansão da geração e transmissão

A expansão verificada em abril de 2023 foi de aproximadamente 596 MW de capacidade instalada de geração centralizada de energia elétrica, 243 km de linhas de transmissão e 200 MVA de capacidade de transformação.

Assim, em 2023, a expansão totalizou 3.340 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 2.454 km de linhas de transmissão e 6.116 MVA de capacidade de transformação. Sobre geração distribuída, a expansão verificada em 2023 foi de 4.259 MW, atingindo o total de aproximadamente 20,7 GW instalados no país.