A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 22 de junho, o resultado do processo de revisão tarifária periódica das distribuidoras da Energisa Minas Gerais e Nova Friburgo e também definiu os limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2022 a 2026.
Os consumidores de energia da Energisa Minas Gerais terão um efeito médio de 9,10% nas tarifas de energia, sendo de 12,96% para aqueles conectados em alta tensão, e de 8,11% para os de baixa tensão. Já para os consumidores residenciais o reajuste será de 6,8%, sendo fixada em R$ 668,95/MWh.
Para os consumidores de alta tensão, o maior impacto foi decorrente da compra de energia, que representou 6,88%, sendo 6,78% apenas decorrente de contratos bilaterais de energia. Quanto aos componentes financeiros, o percentual foi negativo, em 0,24%, impactado, principalmente, pela reversão da Conta-Covid, em -6,46% e reversão do risco hidrológico, em -3,59%.
Sobre os indicadores de continuidade, a empresa se manteve abaixo dos limites estabelecidos pela Aneel nos últimos cincos anos, e deverão fechar o o ciclo, em 2026, em 9,68 no DEC, e em 6,31 no FEC.
Já para a Energisa Nova Friburgo, o efeito médio é de 4,95%, sendo de 9,4% para os consumidores conectados em alta tensão, e de 3,99% para aqueles em baixa tensão. Quanto aos clientes residenciais, o aumento fixado ficou em 3,8%, resultando em R$ 687,55/MWh.
Tiveram impacto para os consumidores em alta tensão o custo de transporte com energia, ficando em 5,14%. Nas componentes financeiras, o resultado foi de 0,79%, sendo que as medidas de mitigação divulgadas pela Aneel resultaram numa redução de 3,7%.
Os indicadores de continuidade da Energisa Nova Friburgo também ficaram abaixo dos limites estabelecidos pela Aneel nos últimos cincos anos, e deverão fechar o ciclo, em 2026, em 7,62 no DEC, e em 5,65 no FEC.