Mercado energético

Eneva avalia ativos de gás da Petrobras à venda e outras oportunidades no mercado

A Eneva está avaliando os ativos colocados à venda pela Petrobras, inclusive sua participação no conjunto de sete concessões de produção terrestre no Polo Urucu, ma Bacia do Solimões (AM), disse Marcelo Habibe, diretor financeiro companhia, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre de 2020.

A companhia aguarda ainda que a Petrobras avance no processo de venda das termelétricas a gás natural. “Existe manifestação de venda, mas ainda não estão no mercado. Já vieram à venda algumas térmicas a óleo e não temos interesse, mas estamos atentos a todas oportunidades. Não só Petrobras, mas outras também”, disse Habibe.

O apetite da Eneva por crescimento “é grande”, desde que sejam ativos que gerem valor para a companhia.

Além da expansão por meio de aquisições, a Eneva também acompanha de perto as oportunidades que serão geradas pelo Projeto de Lei 6407/2013, que traz o novo marco legal do setor de gás brasileiro.

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Segundo Lino Cançado, diretor de operações da companhia, uma das grandes alavancas do modelo de negócio da Eneva será a facilidade maior em comercializar e movimentar gás. “Temos intenção de colocar gás produzido pela Eneva em novos mercados ou atender projetos desenvolvido pela companhia”, disse.

Além disso, o PL vai facilitar o acesso à infraestrutura de escoamento de gás e também a comercialização do insumo entre agentes produtores e consumidores. Se aprovada, a nova regra vai, por exemplo, facilitar a venda de excedente de gás na região Norte do país.

Resultado do 2º tri

No segundo trimestre do ano, a Eneva obteve lucro líquido de R$ 85,8 milhões, crescimento de 443,4%. O resultado refletiu, entre outros fatores, a redução das despesas com poços secos e a melhora do resultado financeiro líquido em R$ 45,8 milhões, devido às menores despesas com encargos de dívida e juros sobre debêntures.

A receita líquida caiu 6,7% no período, para R$ 518,7 milhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 8,1%, para R$ 280 milhões.

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