Em reunião realizada nesta segunda-feira, 30 de maio, o Conselho Europeu aprovou o sexto pacote de sanções à Rússia, ampliando a restrição à importação do petróleo russo, com uma exceção temporária do volume que chega à Europa por oleodutos.
A exceção foi uma demanda da Hungria, apoiada pela Eslováquia e pela República Tcheca, que recebe fornecimento de óleo russo pela rede Druzhba. O oleoduto, que tem extensão de 8.900 quilômetros, sai da Rússia e vai até a Bioelorrússia, bifurcando-se em dois ramais, sendo um para Polônia e Alemanha e outro para Ucrânia, Hungria, Eslováquia e República Tcheca.
“Para ser bem claro, isso significa que há um impacto imediato de 75% no petróleo russo visado por essa medida. E isso quer dizer que antes do fim do ano, cerca de 90% do petróleo russo importado pela Europa será atingido por essa medida”, afirmou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.
Além da questão energética, o bloco também acordou um apoio financeiro, econômico e militar à Ucrânia, sendo confirmados 90 bilhões de euros pelo Conselho Europeu.
“Nós queremos parar a máquina de guerra russa e parar o financiamento da capacidade militar russa, estabelecendo sanções que visam pressionar o Kremlin”, disse Michel.