A liquidação das operações do mercado de curto prazo de maio envolveu R$ 529,2 milhões, do total de R$ 1,67 bilhão contabilizado, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O montante de R$ 956,39 milhões em aberto ainda reflete as liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre.
Segundo a CCEE, o montante atual preso pelo GSF representa menos de 30% do que foi registrado no mesmo mês em 2021 e a organização seguirá trabalhando para eliminar totalmente o entrave. “Tivemos decisões recentes na Justiça que apontam para uma resolução definitiva do problema. De nossa parte, continuaremos atuando na negociação com os agentes”, afirmou Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Em maio, do valor de R$ 197,36 milhões não pago no mercado de curto prazo, os parcelamentos passaram a responder por R$ 196,5 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 869 mil.
Ainda de acordo com a CCEE, os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 87,1%, enquanto aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional, verificaram uma adimplência de 25,4%. Por fim, os credores que não possuem liminares receberam cerca de 24,6% de seus créditos.