A liquidação das operações do mercado de curto prazo de energia de fevereiro, concluída hoje, somou R$ 2,916 bilhões dos R$ 7,46 bilhões contabilizados, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Isso representa uma inadimplência de 60,9%, mas a maior parte dos valores não pagos ainda é referente às liminares do GSF. O total represado pelas liminares somou R$ 4,5 bilhões na operação. A inadimplência real somou R$ 1,023 milhão, e outros R$ 693 mil são de parcelamentos.
O montante em aberto por causa do GSF caiu significativamente em relação à liquidação anterior, quando somava R$ 6,44 bilhões.
Segundo a CCEE, neste mês, foi registrada a liberação de R$ 2,063 bilhões relativos às parcelas de 16 agentes que quitaram os passivos do GSF. O destaque foi a Light, que pagou R$ 1,339 bilhão. Como a companhia tinha créditos da ordem de R$ 579 milhões, a Light liberou R$ 1,918 bilhão no total.
Os agentes que possuem decisões judicias vigentes para não participar do rateio da inadimplência das liminares do GSF receberam 99,9% dos créditos. Aqueles amparados por decisões judiciais que determinam o pagamento proporcional tiveram adimplência de 33,6%. Depois da operacionalização dessas liminares, os credores sem proteção judicial receberam 27,1% dos seus créditos.