Mercado energético

Confira aqui as últimas notícias sobre Mercado de Energia! Fique por dentro das informações mais importantes e tudo o que acontece sobre esse tema.
18/07/23
Portugal abre consulta para seu primeiro leilão de hidrogênio verde e biometano

Biomassa

Portugal abre consulta para seu primeiro leilão de hidrogênio verde e biometano

Portugal abriu uma consulta pública para o primeiro leilão de hidrogênio verde e biometano do país. A intenção é licitar até 150 GWh/ano de biometano a um preço máximo de 62 euros/MWh e até 120 GWh/ano de hidrogênio verde, a um preço máximo de 127 euros/ MWh, com prazo de fornecimento de dez anos. A previsão é que o transporte seja efetuado pela rede de gasodutos existente no país.

14/07/23
Two charging electric cars at charge station in the city

Eficiência energética

Demanda global por baterias supera volume de vendas de carros elétricos

A demanda por baterias em veículos ultrapassou a taxa de crescimento das vendas de carros elétricos, que alcançou 10 milhões de unidades em 2022, devido ao aumento do tamanho médio das baterias nos veículos elétricos nos principais mercados. A informação é da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).  “A tendência de favorecer veículos maiores que é vista nos mercados de carros convencionais está sendo replicada no mercado de veículos elétricos, uma pressão adicional nas cadeias críticas de suprimentos de minerais”, afirma o relatório.

29/06/23
BofA aposta em valorização das ações da Copel com privatização e recomenda compra

Empresas

BofA aposta em valorização das ações da Copel com privatização e recomenda compra

O Bank of America elevou a recomendação das units da Copel (CPLE11) para compra, ao mesmo tempo em que subiu o preço esperado para as ações de R$ 43 para R$ 51. A projeção não considera o cenário de privatização, que poderia levar a uma alta ainda maior. Em relatório enviado a clientes, os analistas do BofA Arthur Pereira e Gustavo Faria explicaram que a privatização não é uma premissa do cenário-nase, pois ainda não há visibilidade sobre a potencial diluição do capital da empresa, como resultado dessa operação.

29/06/23
Renováveis alcançam 88% da oferta interna de energia elétrica do país, aponta BEN

Consumo

Renováveis alcançam 88% da oferta interna de energia elétrica do país, aponta BEN

O Brasil aumentou a renovabilidade da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) de 78,1% para 87,9% entre 2021 e 2022. O percentual consta no Relatório Síntese do Boletim Energético Nacional (BEN), divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quarta-feira, 28 de junho. A publicação anual apresenta os principais dados sobre a contabilização da oferta, transformação e consumo final de produtos energéticos no Brasil.

28/06/23
Barragem-Hidreletrica / Crédito:Reprodução da internet

Distribuição

Remuneração hidrelétrica é importante para sustentar transição energética, apontam agentes

Em um cenário de aumento das energias solar e eólica, consideradas intermitentes, as hidrelétricas desempenham o papel importante de armazenamento e compensação de carga, e devem ser remuneradas por isso. Este foi o consenso da discussão entre a diretora técnica da PSR, Angela Magalhães Gomes; o presidente do conselho de administração da Enel, Guilherme Lencastre; e o diretor-presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, que ocorreu no evento “Mesa redonda Brasil: Energia e Sustentabilidade”, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e pelo Institute of the Americas (IOA), nesta quarta-feira, 28 de junho.

21/06/23
EDF Renewables UK Teesside wind farm

Empresas

Preço da eólica offshore será menor que o da GD, diz Prumo

Uma das maiores bases de apoio às operações do pré-sal no Brasil, o Porto do Açu tem estrutura bastante competitiva para as operações de usinas eólicas offshore no Brasil. Esta é a percepção de Rogério Zampronha, CEO da Prumo, controladora do Porto do Açu. O executivo participou do ESG Energy Forum, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP) nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio. Entre os fatores para esta competitividade do empreendimento estão a proximidade com um dos principais clusters de projetos eólicos offshore no país, no Rio de Janeiro, e o nível de dragagem dos canais do Porto do Açu, suficiente para receber navios de grande porte necessários à operação das eólicas em alto-mar. Segundo o executivo, nas eólicas offshore cerca de 40% do custo de produção está relacionado à logística, montante equivalente ao custo das turbinas.

13/06/23
A closeup shot of a lit large lightbulb with a blurred background

Consumo

Conta de luz da RGE Sul terá aumento médio de 3,72% para consumidores de baixa tensão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 13 de junho, o resultado da revisão tarifária periódica da RGE Sul, a vigorar a partir de 19 de junho. O efeito médio nas contas de luz será de 1,1%, mas com redução de 3,99%, em média para a alta tensão, e de alta de 3,72% para a baixa tensão. A parcela A, que compreende os custos não-gerenciáveis relacionados aos encargos setoriais representou 65,6% dos custos da concessionária, representando um impacto tarifário 6,79%.  O total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito médio de 3,27%.

07/06/23
Preços de energia elétrica sobem 0,91% no IPCA de maio

Consumo

Preços de energia elétrica sobem 0,91% no IPCA de maio

Os preços da energia elétrica para o consumidor residencial cresceram em média 0,91% em maio de 2023, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação oficial do país, que desacelerou para 0,23% na comparação com o mês anterior. Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%.   O aumento do IPCA no setor elétrico foi motivada pelos reajustes médios das tarifas de energia aplicados em seis regiões: Salvador, com reajuste de 8,28%; Recife, com 8,33%; Fortaleza, com 4,85%; Campo Grande, com 9,80%; Belo Horizonte, com 14,69%; e Aracaju, com 1,82%.   Já o grupo de transporte apresentou recuo de 0,57% no mês, com destaque para os combustíveis que registram redução de 1,82%, devido a quedas nos preços do óleo diesel, com 5,96%, da gasolina, com 1,93% e do gás veicular, com 1,01%. O etanol foi o único combustível a registrar alta em maio, ficando com 0,38%. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de abril e 29 de maio de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (base).  

07/06/23
Necessidade adicional de potência de 4 GW seria contratada no leilão de reserva de capacidade, no produto com entrega em setembro de 2025.

Consumo

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Perspectivas macroeconômicas incertas, inflação em alta, preços de energia e o sobreendividamento estão mantendo o mundo fora do caminho para atingir o acesso universal a eletricidade do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, estabelecido pelas Nações Unidas, até 2030, aponta novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), em parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês), com a Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD), e com a Organização mundiais da Saúde (OMS).

06/06/23
Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

Mercado energético

Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

O governo do Tocantins assinou um acordo técnico e comercial com a Mercuria Energy Trading para a realização do projeto de qualificação e certificação do Programa de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Jurisdicional (REDD+) do estado. Com a certificação, o Tocantins será o primeiro estado brasileiro a comercializar créditos de carbono no mercado de carbono voluntário.  

05/06/23
Carga de energia deve crescer em junho, projeta ONS

Consumo

Carga de energia deve crescer em junho, projeta ONS

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 MW médios ao final de junho, alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).  Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN), em comparação com o período homólogo. Conforme o boletim, a maior alta do mês deve ser registrada no Norte, com 16,4%, motivada pela retomada da rede básica do setor de alumínio, que vem crescendo de forma gradativa ao longo dos últimos meses.   Além da região, os subsistemas do Nordeste e o Sudeste/Centro também devem apresentar alta de 5,3% e 2,2%, respectivamente. Para o Sul é esperada uma queda de 0,4%.  Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA) mais elevada deve ser registrada no Sudeste/Centro-Oeste, com 89% da Média de Longo Termo (MLT), seguido pelo subsistema Norte, com 87% da MLT. Para as demais regiões, as projeções de ENA estão em 61% da MLT, para o Sul, e 48% da MLT para o Nordeste. As previsões são compatíveis com padrão esperado para o período tipicamente seco.   Já a previsão da Energia Armazenada (EAR) para junho no subsistema do Norte está em 99,8%, seguindo pelo Sul, com 88,1%, Sudeste/Centro-Oeste com 86,3% e, se confirmado, será o percentual mais elevado para a região no mês desde o início da série histórica, em 2000. A EAR estimada para o Nordeste é de 84,7%.   Para a semana operativa de 3 a 9 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece nulo. O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.   No boletim, o ONS informou que para a próxima semana operativa, de 12 a 16 de junho, não foi declarada oferta de importação de energia do Uruguai e da Argentina para o SIN.

03/06/23

Consumo

Principal problema do setor não é falta de transmissão, mas sim de demanda, diz Ciocchi

O principal problema do setor elétrico atualmente não é a falta de linhas de transmissão para escoamento das renováveis do Norte e Nordeste, mas a ausência de demanda por energia, disse Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante participação no Fórum Nacional de Líderes em Energia, que aconteceu nos dias 1 e 2 de junho no Rio de Janeiro e foi promovido pela Dominium e pela DGBB.

02/06/23
ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

Consumo

ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assinou um contrato com a consultoria PSR e com o Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta para criar ferramentas que consiga medir, em termos financeiros, os impactos positivos da atuação do ONS no setor elétrico e, consequentemente, na população. A ação faz parte do subprojeto Valor Agregado, do Operador, dentro da segunda etapa do Projeto META II, estabelecido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

31/05/23
Foto: Luis-Tosta-on-Unsplash-

Consumo

Classe residencial puxa consumo de eletricidade que cresce 3,4% em abril, aponta EPE

O consumo nacional de eletricidade cresceu 3,4% em abril, na comparação com igual mês do ano passado, chegando aos 44.693 GWh, maior alta desde outubro de 2021. O dado consta no boletim mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  A alta foi puxada principalmente pelo consumo da classe residencial, que registrou 6,1% de crescimento na mesma comparação, alcançando 13.658 GWh. Temperaturas mais elevadas, programa de redução de perdas de algumas distribuidoras, reclassificação de consumidores para a classe residencial e menores tarifas de energia elétrica, estão entre os motivos que favoreceram o incremento do consumo no mês, aponta o levantamento.  

31/05/23
JBS investe R$ 54 milhões na produção de biogás e estuda utilização em transporte, venda e GD

Combustíveis

JBS investe R$ 54 milhões na produção de biogás e estuda utilização em transporte, venda e GD

A JBS está instalando biodigestores para dar um novo destino ao metano emitido em suas operações industriais, por meio da produção de biogás. A primeira fase da iniciativa recebeu investimento de R$ 54 milhões e deve reduzir em 65% as emissões escopo 1 do negócio, o que representa uma diminuição de 24,6% nas emissões escopo 1 de todas as atividades da JBS no Brasil.