Mercado energético

Preço de petróleo dispara com proposta da UE de banir óleo russo em seis meses

Os preços do petróleo reagem fortemente nesta quarta-feira, 4 de maio, após o lançamento de uma nova proposta de sanções da União Europeia à Rússia, com destaque para o banimento do petróleo russo no bloco europeu em seis meses. Às 9h23, os contratos futuros do petróleo tipo Brent subiam 3,59%, a US$ 108,7 o barril. No caso do petróleo WTI, a alta era de 3,73%,

Preço de petróleo dispara com proposta da UE de banir óleo russo em seis meses

Os preços do petróleo reagem fortemente nesta quarta-feira, 4 de maio, após o lançamento de uma nova proposta de sanções da União Europeia à Rússia, com destaque para o banimento do petróleo russo no bloco europeu em seis meses.

Às 9h23, os contratos futuros do petróleo tipo Brent subiam 3,59%, a US$ 108,7 o barril. No caso do petróleo WTI, a alta era de 3,73%, para US$ 106,2 o barril.

“Eliminaremos gradualmente o fornecimento russo de petróleo bruto dentro de seis meses e produtos refinados até o final do ano”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em discurso na manhã de hoje.

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Outro fator que pode provocar volatilidade nos preços do petróleo é a divulgação dos estoques comerciais de óleo dos Estados Unidos, prevista para às 12h30 de Brasília.

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Combustíveis

O cenário mais complexo em relação ao valor da commodity deve pressionar a Petrobras por novos reajustes nos preços dos combustíveis no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) de ontem, a defasagem do diesel no mercado brasileiro em relação ao mercado internacional está em 21%. No caso da gasolina, esse desconto hoje é de 10%. A entidade lembra ainda que o último reajuste de preços aplicado pela Petrobras foi há 55 dias.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, voltou a defender a atual política de preços de combustíveis da companhia, alinhada ao mercado internacional, e disse não sofrer pressão do governo para alterar essa estratégia.

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