Cotação atual favorece queda de preços do óleo diesel
A Petrobras retornou com parte da metodologia que aplicava anteriormente, de reajustes de óleo diesel e gasolina sem periodicidade definida, baseado nas condições de mercado e nas análises do ambiente externo, encerrando a política de reajustes a cada 15 dias. O motivo é que os atuais preços internacionais do petróleo favorecem a redução dos preços do óleo diesel.
A medida acompanha os preços apresentados no mercado internacional e o ritmo do câmbio no Brasil, entre outros fatores, repassando imediatamente eventuais volatilidades, ” possibilitando a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, de acordo com comunicado da companhia ao mercado financeiro.
Essa metodologia foi estabelecida em 2015 e alterada ano passado, depois da greve dos caminhoneiros – que tinha entre os pontos de reivindicação a variação diária dos preços, para cima, refletindo elevação contínua da cotação da commodity.
No entanto, o cenário é mais favorável para a aplicação da metodologia, já que os preços internacionais encontram-se em queda.
“A aplicação imediata desta revisão permitirá à Petrobras, no momento, reduzir os preços do diesel acompanhando as variações dos preços internacionais observadas nos últimos dias”, disse a estatal.
Porém, a companhia manteve “os princípios que balizam a prática de preços competitivos”, como preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação, nível de participação no mercado e mecanismos de proteção via derivativos.