União vence disputa com minoritários em assembleia de acionistas da Petrobras

Um dia após a assembleia geral extraordinária da Petrobras que destituiu o então presidente da companhia, Roberto Castello Branco, e elegeu oito nomes para o conselho de administração, as ações da petroleira eram negociadas com ligeira queda na manhã desta terça-feira, 13 de abril, na B3.

Em uma reunião que durou cerca de cinco horas, a União venceu ontem disputa com acionistas minoritários da companhia e conseguiu preencher sete das oito vagas disponíveis no colegiado. Foram eleitos Cynthia Santana Silveira, Márcio Weber, Murilo Marroquim e Sonia Villalobos. Também foram reeleitos Eduardo Bacellar Leal Ferreira, reconduzido à presidência do conselho, e Ruy Schneider.

Completou a lista dos indicados pelo governo o general Joaquim Silva e Luna, ex-diretor-geral da parte brasileira de Itaipu, e que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Castello Branco no comando da petroleira. Já os minoritários conseguiram emplacar o nome de Marcelo Gasparino.

Completam o colegiado Rodrigo de Mesquita e Marcelo Mesquita, representantes dos minoritários, e Rosângela Buzanelli, representante dos empregados da petroleira.

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Com a destituição de Castello Branco, o presidente do conselho, Eduardo Bacellar Leal, nomeou como presidente interino da empresa o diretor executivo de Exploração e Produção da estatal, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, até a eleição e posse do novo presidente.

“A mudança no comando da Petrobras poderá ser a chance de a maior companhia do Brasil retomar seu papel crucial de indutora do desenvolvimento econômico e social do país, adotando medidas necessárias em defesa da própria empresa, do patrimônio nacional e da sociedade brasileira”, afirmou o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, em nota.