Mercado Livre

Ampliação do mercado livre entra em consulta pública - Destaques do Diário

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O Ministério de Minas e Energia (MME) colocou em audiência pública proposta para redução dos limites de acesso ao mercado livre de energia. Conforme o cronograma estabelecido pelo texto, publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 11 de dezembro, são elegíveis ao mercado livre por meio da energia convencional, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga igual ou superior a 2,5 MW e, a partir de 1º de janeiro de 2020, consumidores com carga de 2 MW. Os interessados poderão enviar contribuições até 17 de dezembro.

Considerando a flexibilização proposta, o potencial de migração de consumidores que ainda estão no mercado cativo e poderiam ir para o livre, adquirindo energia de qualquer tipo é de 1.197 consumidores, com 874 MW médios de carga.

Além disso, atualmente, há 706 consumidores especiais, com carga de 683 MW médios, que poderiam passar a comprar energia de qualquer fonte. Com a medida para essa classe de consumo, poderia ser possível liberar 683 MW médios de energia especial, já que eles podem comprar de qualquer tipo de fonte.

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Assim, mais do que abrir o mercado, a proposta reduz a reserva de energia incentivada especial, e pode ser uma solução para redução do suposto déficit e uma forma de reduzir o subsídio com fonte incentivada.

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– A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético enquadrou no REIDI o projeto de reforço nas subestações Anhanguera e Carajás, de titularidade da Celg GT.

– A Aneel concedeu anuência à repactuação do risco hidrológico da Companhia Energética Sinop, referente à hidrelétrica Sinop, e da Copel Geração e Transmissão, referente à hidrelétrica Colíder.

– Nesta terça, foram liberadas as operações em teste das 10 unidades geradoras das eólicas São Miguel I, São Miguel II e São Miguel III, da UG9 da EOL Delta 5 II, e das UG8 a UG9, da EOL Delta 6 II.

– As usinas solares fotovoltaicas, também receberam aval da agência para operação, podendo gerar em teste as unidades geradoras UG15 a UG30, Juazeiro Solar I; UG15 a UG18, da Juazeiro Solar II e da UG17 a UG22, da Juazeiro Solar IV. Também entrou em caráter de teste a operação da UG1, de 9,5 MW, da PCH Verde 4.

– Já os valores das quotas referentes ao encargo da CDE (outubro), e das quotas do Proinfa (fevereiro), foram fixadas pela Aneel, totalizando, respectivamente, R$ 48,9 milhõese R$ 20,8 milhões.

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