Com a manutenção do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no piso e a reversão da tendência de alongamento de prazos de contratos operados em 2023, 76% das operações fechadas na BBCE em agosto foram com ativos de curto prazo. Como resultado dos movimentos, a energia convencional para entrega no Sudeste em agosto foi o ativo mais negociado em tela.
Marcelo Bianchini, superintendente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, relembra que a mudança na tendência deu os primeiros sinais em julho, uma quebra nessa tendência de alongamento de prazos. “Agora ela começa a apresentar sinais de consolidação”.
No total, foram transacionadas 25.634 GWh, alta de 23,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Bianchini explica que em agosto houve dois relevantes destaques. “O primeiro foi o fechamento da maior operação em tela de um produto anual, o que movimentou 20 MW médios. Outro é a participação da energia incentivada em 20,8% do volume total”, completa.
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O PLD no piso manteve o volume financeiro movimentado abaixo dos patamares de 2022. Foram movimentados R$ 2,2 bilhões, retração de 12,8% em relação a agosto de 2022, porém uma alta de 26,8% em relação a julho deste ano.
No total, foram fechados 1.772 contratos, redução de 64,8% em relação ao mesmo mês de 2022 e alta de 7,4% em comparação com julho. O perfil de operações resultou em tíquete médio – que é o valor médio da energia transacionada em cada operação – elevado, de 14,5 GWh.
De acordo com Bianchini, 2023 tem registrado negócios com perfil de grandes volumes concentrados em poucas operações. “Um dos reflexos são os recordes de contratos fechados em tela”, completa.
