Mercado Livre

CNI estima 45 mil indústrias aptas a migrarem para o mercado livre em 2024

A abertura do mercado livre para o segmento de alta tensão a partir de 2024 possui um potencial de 45 mil indústrias aptas a participarem do mercado, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, cerca de 10,5 mil empresas industriais já operam nesse modelo.

CNI estima 45 mil indústrias aptas a migrarem para o mercado livre em 2024

A abertura do mercado livre para o segmento de alta tensão a partir de 2024 possui um potencial de 45 mil indústrias aptas a participarem do mercado, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, cerca de 10,5 mil empresas industriais já operam nesse modelo.

“O momento é de preparação por parte dessas empresas para a migração. 2023 será um ano para estudar o mercado, planejar e fazer contas sobre a viabilidade de ingressar no mercado livre. A estimativa é de que 45 mil indústrias têm condições de migrar a partir de 2024”, afirma Roberto Wagner Pereira, especialista em Energia da CNI.

O levantamento mostra que 56% das indústrias que estão no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre, a partir de 2024. Além disso, 59% das grandes empresas obtêm fornecimento do mercado livre, sendo 52% exclusivamente desse mercado.

Entre as indústrias de médio porte, 25% estão no mercado livre, enquanto entre as pequenas empresas, apenas 6% possuem seu fornecimento totalmente do ambiente livre.

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Sobre a possibilidade de migração, os números da sondagem revelam que, entre as grandes empresas, 59% afirmaram que há possibilidade, já para as de médio porte, a possibilidade é de de 61% e, entre as pequenas empresas, 48%.

Energia elétrica 

A pesquisa mostra também que a energia elétrica é a principal fonte de energia para 78% das indústrias brasileiras. As demais formas de energia consumidas pela indústria, atualmente, são: óleo diesel (4%), gás natural (4%), lenha (3%) e bagaço de cana (2%).

Nos últimos 12 meses, o aumento médio percentual dos gastos com energia elétrica no custo total de produção das indústrias foi de cerca de 13%. Para 75% das empresas, esse aumento teve impacto relevante sobre seus custos, sendo médio ou alto para 40% dessas empresas.

Eficiência energética

Segundo a sondagem da CNI, as indústrias têm dado atenção a medidas voltadas para a eficiência energética. A maioria (52%) investiu em máquinas mais eficientes. Entre as grandes empresas, esse percentual é maior – 63%. Já em relação às médias e pequenas, os percentuais foram de 48% e 33%, respectivamente.

A diversificação das fontes de energia faz parte do plano de um quinto das indústrias. Participaram da Sondagem Especial Indústria e Energia 2.016 empresas, sendo 794 pequenas, 724 médias e 498 grandes. A pesquisa foi realizada em outubro de 2022.