Derivativos

Estoque de derivativos da BBCE atinge R$ 3 bilhões

Foto: Carlos Muza/Unsplash
Foto: Carlos Muza/Unsplash

O volume de derivativos de energia atualmente em vigor na BBCE atingiu R$ 3 bilhões. Esse montante totaliza 20 TWh, equivalente a 43% da energia consumida em todo país em maio, segundo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Grande parte dessas operações visa a proteção (hedge) a variações de preços em determinados cenários, em especial, de fontes intermitentes em contratos de autoprodução.

De acordo com Eduardo Rossetti, diretor Comercial, de Produtos, Comunicação Externa e Marketing da BBCE, esse estoque conta com operações alongadas, com vencimento até 2040.

“Em linha com as tendências já verificadas em 2024, há uma demanda por hedge de submercado e adequação da geração ao volume de consumo. Também registramos proteções contra curtailment, que é um dos maiores desafios de fontes renováveis”, explica.

Em dezembro de 2024, o estoque de derivativos da BBCE atingiu R$ 2 bilhões, por meio de mais de 4.500 contratos envolvendo 16 TWh, aproximadamente.  

Derivativos

Derivativos são contratos financeiros regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para quem busca se proteger, posicionar ou especular a oscilação do preço de um ativo, e são usados por quem quer se posicionar nesse ativo com a expectativa de gerar resultado em função dos comportamentos dos preços.

Os derivativos de energia negociados na BBCE são do tipo NDF (non deliverable forward), puramente financeiros e não estão atrelados à entrega física do ativo. A companhia oferece a negociação e o registro da modalidade chamada Contratos a Termo de Energia Elétrica com os ativos-objeto (indexadores) de PLD – que retrata a diferença de valor da energia contratada e consumida e a gerada – e o CMO, que indica o custo para produzir próximo o MWh de que o sistema precisa.