Mercado Livre

GD no Brasil deve crescer 7 GW em 2022, prevê MME

O Brasil deve fechar o ano com um crescimento de 7 gigawatts (GW) de capacidade instalada de geração distribuída (GD), em relação ao observado no fim de 2021, de acordo com projeções do Ministério de Minas e Energia (MME). A estimativa foi apresentada nesta terça-feira, 29 de dezembro, por Renata Rosada, diretora de programa da secretaria executiva da pasta.

GD no Brasil deve crescer 7 GW em 2022, prevê MME

O Brasil deve fechar o ano com um crescimento de 7 gigawatts (GW) de capacidade instalada de geração distribuída (GD), em relação ao observado no fim de 2021, de acordo com projeções do Ministério de Minas e Energia (MME). A estimativa foi apresentada nesta terça-feira, 29 de dezembro, por Renata Rosada, diretora de programa da secretaria executiva da pasta.

Rosada lembrou que o crescimento projetado equivale a uma “meia Itaipu”, em referência a maior hidrelétrica do país, com 14 GW de capacidade instalada. “O grande desafio do Brasil é passar pela transformação dos modelos de negócios em descentralização [da geração de energia] disse a diretora, durante a abertura do Evex Lisboa 2022.

De acordo com o último boletim mensal do mercado de energia do MME, publicado no início deste mês, o acréscimo de potência instalada da GD neste ano será maior do que 80%, em relação a 2021.

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Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a capacidade atual de GD a energia solar fotovoltaica é de 14,6 GW.

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Abertura do mercado

A representante do MME participou do painel que discutiu o futuro do consumidor de energia, com representantes do mercado de energia de Portugal, que é totalmente livre. Também estava presente o deputado brasileiro João Carlos Gurgel (PL-RJ), que falou brevemente sobre o Projeto de Lei (PL) 414, que trata da modernização do setor elétrico brasileiro, incluindo a abertura do mercado livre a todos os consumidores.

“Estamos aqui para aprender, se possível contribuir com alguma coisa, e atender os objetivos do setor e da sociedade, que merece uma energia mais limpa. Queremos abrir o mercado e dar liberdade econômica a todos”, disse Gurgel.