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Indústria compra 92% da sua energia no mercado livre

No período, o ambiente alcançou 51,3 mil unidades consumidoras, alta de 46% em relação aos últimos 12 meses

Indústria - Chevrolet no Brasil (Divulgação)
Indústria - Chevrolet no Brasil (Divulgação)

A indústria brasileira comprou 92% da sua eletricidade no mercado livre de energia em setembro, segundo boletim da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). No período, o ambiente alcançou 51,3 mil unidades consumidoras, alta de 46% em relação aos últimos 12 meses, com um consumo de 29.362 MW médios.

O comércio, por sua vez, adquiriu 39% de sua energia no ambiente de contratação livre. Já o setor de saneamento comprou 55,7% da sua demanda no mercado livre.

Para a Abraceel, o comercial é o segmento com maior potencial de crescimento, dada margem de crescimento possível em relação aos outros setores.

Dados gerais do mercado

Em setembro, a energia transacionada no mercado livre alcançou 171.618 MW médios, elevação de 15%. Segundo a Abraceel, o volume representa 16% de toda energia transacionada no país. Com 500 comercializados no mercado, sendo 112 associadas, o levantamento diz que 125.104 MW médios foram transacionadas por comercializadoras.

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Cerca de 61% dos consumidores livres compraram energia de comercializadoras, enquanto 73% dos consumidores especiais adquiriram do mercado livre de energia.

Da geração solar na etapa, cerca de 82% foram para o mercado livre de energia, seguida por Biomassa (73%), PCH (60%) e eólica (58%).

Preços

O boletim da Abraceel ainda apontou que preço de energia convencional de longo prazo (2026 a 2029) ficou em R$ 156/MWh, enquanto o de curto prazo, que abrange os próximos três meses, esteve em R$ 216/MWh.

O preço de energia incentivada de longo prazo ficou em R$ 190/MWh, já o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), com patamar de carga pesado, para o submercado Sudeste/Centro-Oeste esteve em R$ 116 MW/h.

Mais de 16,3% no ambiente de contratação livre tem mais de dez anos. Por outro lado, acordo com até seis meses chegam a 4,3%.