A liquidação do mercado de curto prazo de energia de janeiro movimentou R$ 3,3 bilhões dos R$ 4,45 bilhões contabilizados, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Do valor não pago, R$ 1,09 bilhão ainda está relacionado às liminares que protegem os agentes dos efeitos do risco hidrológico.
Além disso, a CCEE informou que há R$ 17,2 milhões correspondentes aos parcelamentos da repactuação, e R$ 35,2 milhões de inadimplência.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 97,9%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional, verificaram uma adimplência de 54,6%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 25,2% de seus créditos.
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A CCEE confirmou, ainda, que desconsiderou os pagamentos que seriam feitos à Ambar Uruguaiana da ordem de R$ 720 milhões, conforme antecipado pela MegaWhat.
Depois que a termelétrica conseguiu uma liminar em face da União e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a CCEE chegou a coletar as garantias referentes ao pagamento devido, mas a União conseguiu reverter a liminar na Justiça nesta semana.
Segundo a CCEE, a contabilização do mercado de curto prazo de fevereiro, que será realizada no início de abril, vai incluir as providências operacionais necessárias para a reversão dos ajustes anteriormente realizados.
