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Mercado ainda tem 69 mil unidades consumidoras aptas a migrar para ambiente livre, diz CCEE

O mercado de energia elétrica brasileiro possui 69 mil unidades consumidoras atendidas em alta tensão e com carga superior a 0,5 MW que ainda não migraram para o ambiente livre. O dado, que tem potencial para expandir a participação do mercado livre dos atuais 35% para cerca de 40% do mercado total do país foi apresentado nesta quarta-feira, 31 de agosto, por Talita Porto, vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Mercado ainda tem 69 mil unidades consumidoras aptas a migrar para ambiente livre, diz CCEE

O mercado de energia elétrica brasileiro possui 69 mil unidades consumidoras atendidas em alta tensão e com carga superior a 0,5 MW que ainda não migraram para o ambiente livre. O dado, que tem potencial para expandir a participação do mercado livre dos atuais 35% para cerca de 40% do mercado total do país foi apresentado nesta quarta-feira, 31 de agosto, por Talita Porto, vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Segundo Porto, o mercado livre hoje reúne cerca de 13,1 mil agentes, sendo aproximadamente 10,4 mil consumidores, totalizando em torno de 30 mil unidades consumidoras.

Com relação aos consumidores atendidos em alta tensão com carga inferior a 0,5 MW, que poderão migrar para o mercado livre a partir de 2024, caso seja publicada portaria do Ministério de Minas e Energia sobre o tema, colocada em consulta pública recentemente, o potencial de migração é de mais 106 mil unidades consumidoras.

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“A abertura do mercado vai ser uma realidade muito próxima”, afirmou Porto, durante participação no Lefosse Energy Day, promovido pelo escritório de advocacia Lefosse, em São Paulo. “Um ponto importante é que ela [a abertura] seja feita de forma gradual e responsável”, completou ela.

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A vice-presidente do conselho de administração da CCEE lembrou ainda que existem hoje 44 comercializadoras varejistas habilitadas no mercado, além de outras 20 em processo de habilitação.

Sobrecontratação

Em sua apresentação, Porto lembrou de nota técnica feita pela CCEE sobre a abertura do mercado, que indicou uma estimativa de R$ 3/MWh a R$ 4/MWh de custo de sobrecontratação das distribuidoras a ser pago por todos os consumidores do país. “O aumento do mercado livre pode impactar o portfólio das distribuidoras”, afirmou a executiva

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