Mercado Livre

Mercado livre representou 41% da demanda nacional em 2023, aponta Abraceel

A comercialização de energia no mercado livre de energia somou cerca de R$ 100 bilhões e representou 41% de toda a energia elétrica consumida no Brasil em 2023, alta de 13,8% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Conforme o boletim anual da entidade, o faturamento não considera impostos, encargos e tarifas de uso do sistema de distribuição e transmissão.

Mercado livre representou 41% da demanda nacional em 2023, aponta Abraceel

A comercialização de energia no mercado livre de energia somou cerca de R$ 100 bilhões e representou 41% de toda a energia elétrica consumida no Brasil em 2023, alta de 13,8% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Conforme o boletim anual da entidade, o faturamento não considera impostos, encargos e tarifas de uso do sistema de distribuição e transmissão.

Ao longo do período, a Abraceel calcula que o ambiente somou 38.531 novas unidades consumidoras, um crescimento de 15% na mesma base de comparação, com um consumo de 24.154 MW médios. Entre os setores com maior variação entre os períodos, a área de saneamento básico contabilizou o maior aumento proporcional, de 51%. 

Atividades ligadas as áreas de transporte, serviços e minerais não-metálicos também apresentaram alta de 45%, 34% e 22%, respectivamente. Destaque ainda para o setor de comércio, que registrou mais de 13 mil unidades consumidoras, aumento de 22%.

Cerca de 49% da energia vendida no ambiente vieram da fonte eólicas, 59% de solares centralizadas, 77% de biomassa e 58% por PCH.

Em relação aos estados, o Pará e Minas Gerais foram as únicas federações com mais da metade da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores foi proveniente do mercado livre de energia, com 55% e 53%, respectivamente. Os dois estados são seguidos por Paraná (43%), Maranhão (43%), São Paulo (39%), Santa Catarina (37%), Bahia (36%) e Rio Grande do Sul (34%).